domingo, 19 de julho de 2009
"MOVIMENTO: JESUS AMA A TODOS!" É CRISTÃO?
Por Jorge Fernandes
Li na internet que há um novo movimento na praça. Na verdade, esse movimento é uma repaginação de vários outros existentes no decorrer da história cristã. Ele se chama "Movimento: Jesus ama a todos!", cujo texto integral da proposta é o seguinte:
“O verdadeiro sentido de João 3:16: Porque Deus amou os homossexuais, os heterossexuais, os estrupadores, as prostitutas, os políticos, os pegadores, as patricinhas, os ladrões, os assassinos, os "normais", toda a humanidade, de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para todo o que nele crê não pereça mas tenha a vida eterna." Vamos dar fim ao preconceito! E amar como Jesus amou!”.
Notas: 1) a palavra estuprador foi grafada erradamente pelo autor da cartilha. 2) Filho, referindo-se a Jesus Cristo, jamais pode ser escrito em minúsculas. Será que isso não revela o descaso para com Deus, e a divinização do homem?
Primeiro, vamos definir a palavra preconceito, segundo o dicionário Priberan:
Preconceito - Ideia, conceito formado antecipadamente e sem fundamento sério. Estado de abusão, de cegueira moral. Superstição.
Segundo, qual a relação que há entre o preconceito e o amor de Deus?
Terceiro, o amor de Deus é irrestrito, ou seja, Deus ama realmente a todos os homens? Se ama, porque muitos estarão destinados ao fogo do inferno? Pode Deus amar alguém e ainda assim lançar a Sua ira sobre ele? (1Co 6.9).
Quarto, o fato do autor da cartilha especificar alguns tipos de pecados e excluir outros, não revela um padrão preconceituoso quanto aos demais pecados? Ou não seria uma tentativa de colocar quem pratica os pecados citados como eventuais vítimas, ao contrário dos demais pecadores?
Quinto, a deturpação interpretativa de que Deus amou os homossexuais, os heterossexuais, os estupradores, etc, não está fora do contexto do verso de João 3.16? Não é o caso específico de acréscimo ao texto bíblico, de vício e mau emprego da palavra de Deus a fim de distorcê-la e andar segundo os homens?
Vejamos o texto original:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.
Onde lemos que Deus amou os pervertidos e pecadores? A inferência do autor não é despropositada diante da Escritura? E isso não poderia ser uma espécie de preconceito para com ela? Ao invés disso, o verso diz:
1) Deus amou o mundo.
2) Deu o seu Filho unigênito ao mundo.
3) Para que todo o que crer no seu Filho não pereça.
4) Para que todo o que crer no seu Filho tenha a vida eterna.
Aqui, a expressão amou o mundo está diretamente ligada com todo o que nele crê (em Cristo). Portanto, definindo o contexto de mundo no verso, ele se refere ao mundo dos que crêem, não ao mundo geral ao qual pertencem todos os homens, excluindo-se, portanto, aqueles que não crêem, os quais, ao invés do amor de Deus, estão sob a Sua ira. Isso é importante porque fica parecendo que Deus ama o pecador. Mas como Ele pode odiar o pecado e amar aquele que comete o pecado? (Cl 3.5-6). A resposta é: somente se esse pecador, no tempo, na história, for santificado na eternidade. Vou explicar. Deus nos elegeu sempre em Cristo, antes da fundação do mundo, para que fossemos santos e irrepreensíveis; “e nos predestinou para filhos de adoção por Jesus Cristo, para si mesmo, segundo o beneplácito de sua vontade” (Ef 1.5). O que isso quer dizer? Que somos pecadores, e vivemos na carne, numa luta constante na qual Cristo venceu a guerra por nós. Porém, antes do nosso nascimento, muito antes do mundo existir, Deus já nos havia destinado à salvação e santificação por Cristo, ou seja, para Ele já somos santos, sempre fomos santos, lavados no sangue do seu Filho Amado (Rm 8.29). Para Deus já somos como Cristo, ainda que na história isso esteja acontecendo, e para muitos, ainda irá acontecer. Por isso, o verso de João 3.16 não se refere ao mundo genericamente, mas ao mundo dos santos. Reprisando: Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. É evidente, e límpido como água, a sua mensagem. João não fala de todos os pecadores, nem mesmo fala de um pecador, mas fala daqueles que são salvos eternamente por Deus, os alvos da Sua infinita graça e misericórdia, assim como Paulo diz: “Aquele que nem mesmo a seu próprio Filho poupou, antes o entregou por todos nós” (Rm 5.8, 8.32). Ao escrever à igreja de Roma, é incontestável que o apóstolo se refere exclusivamente aos santos (não confundir santos com crente nominal), pois o termo nós é uma comparação explícita aos destinatários da carta: “os amados de Deus, chamados santos” (Rm 1.7).
É claro que, no tempo, fomos inimigos de Deus antes da conversão. É claro que, no tempo, somos pecadores, antes e depois da conversão. É claro que, no tempo, éramos por natureza filhos da ira, como os outros também. É claro que, no tempo, éramos desobedientes e rebeldes a Deus, andando segundo o curso deste mundo. É claro que, no tempo, estávamos mortos em nossas ofensas; mas é fantástico que, no tempo, fomos vivificados juntamente com Cristo (Ef 2.5), o que vale dizer que, antes, muito antes do nosso nascimento, já estávamos vivos quando da morte e ressurreição do Senhor.
A salvação é definitiva, já aconteceu, mesmo para aqueles que, momentaneamente, ainda rejeitam e se opõem a Cristo. Contudo, Deus quis que a reconciliação do homem se desse neste mundo, durante a pouco ou muita vida que cada um de nós tem recebido, para que ficasse revelada ao mundo a Sua graça para com os eleitos (os vasos de misericórdia, segundo Paulo), bem como a Sua ira para com os reprovados (os vasos da ira, segundo Paulo*).
Quando vi a foto de um “arco-íris” em que um tipo “andrógino” (na verdade, um homem pervertido por trejeitos femininos), e o texto do manifesto logo abaixo, percebi que, antes do autor combater o preconceito da igreja, deveria anular o preconceito que tem com a Escritura, reverenciando-a como a palavra de Deus (2Tm 3.16); deveria abrir mão do estereótipo libertino e não fazer coro com o mundo, o qual odeia e se opõe a Deus e a igreja.
Ao ver a imagem e ler o texto, evidenciou-se o “conceito formado e sem fundamento sério” dos proponentes de tal movimento. Evidenciou-se a sua “cegueira moral” e, ao defendê-la, blasfemam o nome de Cristo. Em tudo estão enganados, pois buscam algo que não existe, enquanto vivem exatamente aquilo que desejam combater. Como Jesus diz: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra, e meu Pai o amará, e viremos para ele, e faremos nele morada” (Jo 14.23). E ainda: “Bem sei que sois descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós" (Jo 8.37). Uma paráfrase a Hebreus 11.6, e que é uma verdade bíblica, seria: sem obediência é impossível agradar a Deus. A santidade é um dom de Deus, mas fruto da obediência que Ele fez nascer em nós. E se ser cristão é ser semelhante a Cristo (2Co 3.18), como posso sê-lo sem obedecer a Deus? (Ap 22.14-15). Apenas com o amor carnal por todos os homens e seus pecados, sendo que Deus abomina tanto um como o outro? E, qual a possibilidade de se amar verdadeiramente o próximo sem amar a Deus? Ou esse amor seria tão corrompido que vemos o próximo caminhar resolutamente ao inferno e não importamos?
A Palavra não é preconceituosa, nem os Seus mandamentos são, pois sem a santificação, ninguém verá a Deus (Hb 12.14). Ou podemos dizer que Paulo escrevia e pregava sem fundamento? “Não sabeis que os injustos não hão de herdar o reino de Deus? Não erreis: nem os devassos, nem os idólatras, nem os adúlteros, nem os efeminados, nem os sodomitas, nem os ladrões, nem os avarentos, nem os bêbados, nem os maldizentes, nem os roubadores herdarão o reino de Deus” (1Co 9-10). A Bíblia não diz exatamente o contrário do que o manifesto “Jesus ama a todos” promete? O qual chega a ser uma zombaria para com Deus? (Pv 14.9).
Porém, para os santos, a promessa é gloriosa: “mas haveis sido lavados, mas haveis sido santificados, mas haveis sido justificados em nome do Senhor Jesus, e pelo Espírito do nosso Deus” (1Co 6.11). O qual também ressuscitou o Senhor, e nos ressuscitará pelo Seu poder (1Co 6.14). Portanto, Deus amou o mundo, mas somente o mundo dos que crêem em seu Filho Amado. Pregar o Evangelho conforme nos foi entregue por Cristo e os apóstolos não é ser preconceituoso. O preconceito baseia-se em algo infundado, em uma crendice ou supertição e, para o crente, a palavra de Deus é o único fundamento, o seu alicerce. Segui-la, obedecê-la e proclamá-la é demonstrar o verdadeiro amor, não o falso amor que contemporiza os pecados e os pecadores em seu escopo de manterem-se rebeldes ao Criador. No fundo, preconceituosos são os que apelam ao amor de Cristo quando esse amor e Cristo não são baseados na Escritura, mas tão somente uma perversão gerada em suas mentes corrompidas.
No fim, o que importa são os que crêem.
Os que não crêem já estão condenados (Jo 3.18), ainda que se digam cristãos.
* O texto de Paulo é: "E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição; Para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou? (Rm 9.22-23).
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9 comentários:
Você disse: "Pode Deus amar alguém e ainda assim lançar a Sua ira sobre ele?"
Pergunto: Não foi exatamente isso que Deus fez com Jesus? Amando-o, lançou sobre ele a sua ira?
Como você vê a questão?
Sílvio P. Martins
Li o texto e não concordo com algo que voce diz, que o tal movimento tem preconceito com a bíblia. Pode ser questão de entendimento, deles ver que a igreja tem preconceito com as pessoas que não se enquadrão no tipo de crente de hoje. Pra mim a igreja deixa de fazer o papel dela, de ajudar o necessitado, quem vive no pecado, de pregar com amor.
Acho que voce foi muito duro com os caras. Por falar nisso esse tal movimento existe mesmo?
Sílvio,
boa pergunta. Mas difícil dar uma resposta completa em tão pouco espaço. Muitos escreveram livros e livros sobre o assunto, que se refere a Cristologia, Soteriologia e Harmatiologia.
Não havia pensado nessa implicação ao escrever, mas, analisando-a, vejo que a resposta é a mesma que dei para os santos: Deus, eternamente e sempre (desculpe-me a redundância) amou a Cristo, porém, no tempo, o Senhor levou sobre Si os nossos pecados, e, pelos nossos pecados, como substituto dos eleitos, Ele foi punido em nosso lugar.
Em Isaias 53.5, lemos: "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados".
Cristo é Deus, a 2a. pessoa da Trindade Santa. A ira de Deus não caiu sobre Ele por causa de algum erro ou pecado que cometeu, mas ali o Senhor cumpria o desígnio eterno de nos substituir, e receber em nosso lugar o castigo que nos estava reservado (2Pe.24). Na verdade, o Justo foi castigado em lugar dos injustos, para que todos nós fóssemos feitos filhos de Deus.
Cristo, ao morrer na cruz do Calvário, comprou-nos, esse foi o preço que pagou por nossas almas, e não foi algo que veio por desobediência, mas algo que fez pela Sua vontade, misericórdia e graça. Foi o que Ele disse: "Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la"(Jo 10.17.18).
Ao contrário dos homens cuja ira de Deus está sobre eles por causa da impiedade deles, o amor de Deus está sobre Cristo porque Cristo, além de obedecer à vontade do Pai, resgatou com o Seu sangue os eleitos, alvos do amor eterno de Deus.
Ao sacrificar-se por nós, recebeu a punição que nos era devida, e assim, justificou-nos, e aplacou a ira divina que cairia sobre nós.
Na verdade, Cristo simboliza cada um dos pecadores redimidos, e ali, é como se Deus visse a cada um de nós.
Tentando ser suscinto: o amor de Deus estava sobre Cristo, e a Sua ira estava sobre nós, enquanto Cristo, voluntariamente, nos substituia, pois, era impossível para nós "comprarmos" a nossa salvação. Era preciso que Deus fizesse isso, e Ele fez na cruz, no tempo.
Espero que, mesmo resumidamente, tenha explicado a sua questão. Se não ficou claro, pergunte, terei prazer em tentar respondê-lo.
Volte sempre.
Cristo o abençoe!
Anônimo,
Ando meio cansado do ataque que a igreja tem recebido ultimamente, e por aqueles que se dizem membros do Corpo. Sei que há denominações e instituições que desprezam, zombam e escarnecem o Evangelho de Cristo. Isto é um ponto. Mas colocar a igreja toda num mesmo barco afundando, não dá! O problema é que, na Igreja, há jóio e trigo, bodes e ovelhas; e que o número de jóio e bodes é maior do que o de trigo e ovelhas, portanto, há denominações cujas teologias são claramente antibíblicas, e servem ao deus deles, o diabo. Mas há a igreja verdadeira, aquela pela qual Cristo morreu. E essa igreja tem o dever de ser obediente ao Evangelho. Esse negócio de amor incondicional ao incrédulo, ao pecador, é pura falácia. Devemos amá-los, mas jamais compactuar com os seus pecados, e se eles insistem em seus pecados, abandonemo-los. Não é o que Paulo diz? "Ao homem hereje, depois de uma e outra admoestação, evita-o, sabendo que esse tal está pervertido, e peca, estando já em si mesmo condenado" (Tt 3.10-11).
Esse negócio de pregar um evangelho sem pecado, arrependimento, em que eu tenho peninha do ímpio, e por isso, deixo de falar a verdade, de exortá-lo, e ainda por cima, sou condescendente com o seu pecado, não é o papel do cristão. Vá lá que seja papel de um psicólogo ou assistente social que não conhece Cristo e o Evangelho, mas de um filho de Deus, jamais!
Enquanto a gente ver o pecador como coitadinho, como vítima, como alguém com o qual tenho de ir bem devagar, apenas estaremos colaborando com o seu estilo de vida rebelde, e com a sua futura condenação, quando a ira de Deus derramará sobre ele. E é isso que queremos?
Cá entre nós, um blog cristão colocar todos os símbolos pervertidos do homossexualismo [e não é somente esse post. Há um em que, pasmei-me!, colheu-se o depoimento de ímpios sobre a igreja (eram gays, lésbicas, praticantes de swing, entre outros). Alguns tiveram a coragem de confessar que jamais estiveram em uma, mas mesmo assim, criticaram. Fiz um comentário respeitoso mas indignado, afinal, quem é o mundo para julgar a igreja? Não é o contrário, não seremos nós a julgar o mundo?... Até agora o meu comentário não foi publicado], e acusar a igreja de preconceituosa, viciar e corromper o versículo de João 3.16, e fazer apologia de que, a igreja é que tem de se enquadrar ao mundo, é demais!
Acho que em outras mãos, provavelmente mais sábias e hábeis, eles teriam sido colocados devidamente nos seus lugares.
Cristo o abençoe!
Louvado seja Deus por estas palavras.
Agora sim... concordamos em gênero, número e grau do que foi escrito.
E o que dizer da ilustração escolhida? Simplesmente demais.
Com ousadia os cristãos devem levantar a cabeça e afirmar o Reino e sua Palavra.
Um abraço
Natan,
Finalmente encontramos um consenso (rsrsrs)...
Mais uma vez, obrigado pela leitura e comentário.
Grande abraço para você e sua família, que andam aqui por Minas Gerais. E será um prazer, no sábado, encontrá-lo em BH juntamente com os seus queridos.
PS: Quanto à citação sobre o meu comentário no referido blog do "movimento", ontem eles o publicaram. Pelo menos, os leitores terão uma posição diferente do "amém" de todos os demais às implicações de um cristianismo secularizado.
As vezes fico pensando se minha exegese é antibíblica, porque, de certa forma, sou meio que bombardeado por alguns irmãos que não concordam com o que escrevo aqui no blog.
Porém, hoje, para a minha alegria, deparei-me com um texto do pr. Arthur W. Pink, que corrobora exatamente a minha interpretação de João 3.16. Não que eu estava em dúvida quanto à minha interpretação do versículo, mas é bom saber que um servo de Deus, o qual o Senhor tem usado por décadas a abençoar milhões de irmãos mundo afora como Pink, assim como eu, foi agraciado com a unidade da Palavra entregue pelo Espírito Santo a todos os Seus eleitos.
Dizer que não soquei o ar como um jogador de futebol após o gol, seria mentira. Foi uma alegria incontrolável ter confirmada a ação de Deus em nossas mentes e corações, revelando-nos a verdade do Seu santo e bendito Evangelho.
Quem quiser dar uma olhada no texto do pr. Arthur Pink, basta acessar o seguinte endereço: http://www.monergismo.com/textos/comentarios/joao3_16_pink.htm
ou na minha página clicar no link "Arthur W. Pink", que o levará ao referido site, e buscar o texto "O Significado de "KOSMOS" em João 3:16".
Cristo é fiel! Aleluia!
"Aqui, a expressão amou o mundo está diretamente ligada com todo o que nele crê (em Cristo). Portanto, definindo o contexto de mundo no verso, ele se refere ao mundo dos que crêem, não ao mundo geral ao qual pertencem todos os homens, excluindo-se, portanto, aqueles que não crêem, os quais, ao invés do amor de Deus, estão sob a Sua ira. Isso é importante porque fica parecendo que Deus ama o pecador. Mas como Ele pode odiar o pecado e amar aquele que comete o pecado?"
Meu irmão, pode me explicar isso?
Como Deus não ama o pecador? Não foi pelo pecador que Jesus morreu? Não foi para os doente que ele veio?
P
a
z
.
Anderson,
Cristo morreu pelo pecador, mas não morreu por todos os pecados; somente por aqueles que o Pai lhe deu. Portanto, Cristo morreu pelos eleitos, que são os alvos do amor, do sacrifício, e Sua expiação.
Acreditar que Ele morreu por todos, implicará em duas conclusões:
1) Todos serão salvos, indistintamente (universalismo).
2) Como sabemos que todos não serão salvos, Cristo falhou na Sua obra expiatória (blasfêmia).
Agora, se Cristo morreu apenas pelos eleitos, e os eleitos serão infalivelmente salvos, a obra expiatório de Cristo foi completa, pois, os não-eleitos não serão salvos, nem foram alvos do Seu amor e sacrifício.
Leia mais alguns textos acima, e você encontrará os argumentos bíblicos que justificam o amor de Deus somente pelos eleitos (os salvos), e não um amor genérico e ineficaz como a maioria dos evangélicos apregoam erroneamente.
Cristo o abençoe!
Abraços.
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