Por Jorge Fernandes Isah
A partir do livro Eleitos de Deus, de R. C. Sproul, farei algumas considerações sobre a sua abordagem relacionada à dupla predestinação, o barro "decaído" e a arbitrariedade de Deus. Boa parte desses argumentos podem ser lidos nos meus comentários ao livro, disponíveis aqui.
Ressalto ainda que o meu intento não é o de polemizar pelo gosto da polêmica, mas revelar os meus pensamentos e fazer com que tanto eu como o leitor pensemos a partir do próprio texto bíblico. Não estou a sugerir nenhuma "saida" das Escrituras, nem uma tentativa estúpida de explicar algo inexplicável. Ao meu ver, o que tem feito os crentes permanecerem vulneráveis ao mundo e a si mesmos (em suas pressuposições) é exatamente o medo de ver na Bíblia aquilo que ali está revelado. Sem fazer-me dono da verdade ou especulador, nem exaustivo no que me proponho: uma reflexão a partir de considerações escriturísticas; e que pode levar muitos ao estudo sério de algumas questões que nem mesmo cogitamos pensar. O que acabará por nos tornar em replicantes de um esquema intruso à Bíblia, reverberando o deleite que o homem tem de ouvir sua própria voz. Então, sem mais delongas, mãos-à-obra!
Na questão da dupla predestinação, ainda que Sproul tente amenizar a eleição dos réprobos, ao dizer simplesmente que Deus escolheu os eleitos e deixou de lado ou à própria sorte os réprobos, não neutraliza a idéia do favor divino, da Sua escolha para a salvação dos eleitos; e o desfavor, mas ainda assim uma escolha, para com os ímpios.
Da mesma forma, dizer que Deus não endurece efetivamente o coração ímpio, mas retira a restrição do pecado sobre eles, deixando-os livres para pecar, é muito simplória e faz o malabarista derrubar todos os pratos no chão e estatelar-se sobre eles, além de não haver respaldo bíblico para essa conjectura.
Usar termos como "endurecimento passivo", "entregá-los ao pecado", "decreto positivo e negativo", "destinação não simultânea", etc, não exclui de Deus o desejo de que seus corações sejam endurecidos, os pecadores se voltem mais e mais ao pecado, e de que destinando alguns para a salvação, estará destinando os demais para a condenação. É fato que Deus não os quis salvar; é fato que Ele quis condená-los. Então, por que a necessidade de se tentar "aliviar" Deus quando Ele claramente diz o que fez e por quê fez? Não seria uma forma de subestimá-lo, e de até mesmo considerá-lo imperfeito, necessitando que o adequemos aos nossos defeitos para assegurar-lhe a perfeição? Isso cheira mal, algo muito próximo da rebeldia ou, na melhor das hipóteses, ignorância disfarçada de piedade. Em muitos casos é não querer aceitá-lo como é; em outros é a incapacidade de vê-lo como se revelou a Si mesmo.
Sproul chegou ao ponto de utilizar a passagem de Ex 7.2-5 (quando Deus afirmou a Moíses que endureceria o coração do Faraó) como um exemplo de endurecimento passivo, onde Deus não interviu diretamente no coração do Faraó, mas ao remover a sua restrição sobre ele, deixou que "as inclinações malignas de Faraó fizessem o restante"1. Ao que pergunto: se isso não é o mais escancarado malabarismo argumentativo a fim de tirar de Deus o poder de mover a vontade do Faraó a fim de que se cumprissem exatamente os Seus designios, o que mais pode ser? De certa forma, não passa de uma tentativa ilusória para transformar o irreal em verdade através de hábeis jogos semânticos.
Passiva ou ativamente, o Faraó não cumpriu o decreto divino? Tal qual ele foi estabelecido na eternidade? E, ainda que passivamente (especulativo), estaria-se a dizer que Deus obteve o resultado desejado sem querer produzi-lo? E se Ele não quis produzi-lo, quem o produziu? Nós? Há uma nítida inversão de papeis e de valores; sempre como uma justificativa para eximi-lo de suposta culpa, o que redundará em uma tentativa, mesmo inconsciente, de desprezá-lo e a Sua santidade, sabedoria e perfeição.
Da mesma forma, ao referir-se a Rm 9, Sproul diz: "Soa como se Deus estivesse ativamenbte fazendo pessoas ser pecadoras. Mas isso não é requerido pelo texto... veremos que o barro com o qual o oleiro trabalha é barro 'decaído'. Um pouco de barro recebe misericórdia para tornar-se vaso de honra. Essa misericórdia pressupõe um vaso que já está culpado. Da mesma maneira, Deus precisa 'tolerar' os vasos de ira, próprios para a destruição, pois eles são vasos de ira, culpados"2.
Não sei quanto a você, mas me parece outro contorcionismo desnecessário para não concluir o que o texto bíblico evidentemente afirma: Deus é quem FAZ os vasos de honra e os vasos de ira, lançando "as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou" (v.23); assim como a "sua ira, e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para a perdição"(v.22).
Quem preparou? Quem destinou? Quem é o oleiro? Ou seja, quem fez os vasos destinando-os a ser o que são? Se não foi Deus, quem foi? Outro deus? Satanás? O homem? Mas se mesmo o mal, e apenas o mal e o pecado, não foi criado e ordenado à existência pelo Senhor, Ele não é soberano, e estamos de alguma forma enganados ou sendo enganados. Se como a Bíblia assegura que não há outro deus além do Senhor, e de que Ele é o criador de todas as coisas, por que ainda resistimos? Por que não nos sujeitamos às evidências internas das Escrituras? Certamente porque os nossos conceitos e argumentos não se encontram em unidade e harmonia com essas manifestações certeiras; os quais penetram sorrateiramente pela porta dos fundos, como se fizessem parte da revelação proposicional quando não passam de parasitas a provocar a verdade, no exercício de induzir o crente a uma aventura desastrosa, a culminar numa imagem distorcida de Deus.
O barro não existia previamente antes de Deus fazê-lo existir. O barro "decaído" não decaiu alheio à vontade de Deus, à sua revelia, por vontade própria. O barro "decaído" não foi autocriado, ou criado por outra "força". O barro "decaído" surgiu pelo poder e vontade de Deus, e apenas por Ele poderia existir. O mesmo poder que destinou alguns para a glória e outros para a perdição. Ou seria possível ao homem escolher a forma como Deus o faria? E de como sería? Por exemplo, a cor dos olhos, cabelos ou pele? E o que dizer de coisas como o estado pecaminoso e o redentivo? Afinal, qual poder temos sobre nós mesmos? E a história? E a eternidade?
Fico com a impressão de que o autor quer ao mesmo tempo dizer e não dizer o que diz. E suas atenuações acabam por enfraquecer e confundir o conceito de soberania, predestinação e eleição divinas.
Isso é manipulação teológica, com todo o respeito e admiração que o Dr. Sproul merece. Bastaria ater-se ao texto bíblico, que é claro e límpido como água (especialmente os dois textos citados), sem a preocupação de imputar a Deus qualquer injustiça, pois, o menor pensamento de que isso seja possível somente poderá vir de uma mente doentia e caída; de uma mente não regenerada e carente da misericórdia divina. Nesses casos, vale a mesma resposta dada por Paulo: "Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim?"(Rm 9.20).
Outra questão é a definição de arbitrário. Ele afirmou que Deus não é arbitrário, porque "por si só, ser arbritário é fazer alguma coisa por nenhuma razão"3. Bem, acho que esse conceito do autor, demonstra o seu nível de excentricidade, ou seria arbitrariedade?
A palavra arbitrário designa alguém que decide como árbitro, que não é regulado por leis, mas só depende da sua vontade. Nesse sentido, Deus é completamente arbitrário. Há algo igual ou superior a Ele, ao qual esteja condicionado? Deus faz exatamente tudo aquilo que quer, como quer e da maneira que quer, segundo a Sua perfeição, santidade e justiça. E quem somos nós para questioná-lo? Ou para moldá-lo a um padrão humano?
Descrever a vontade divina como não-imperativa, não-absoluta, em que o governo de Deus não depende exclusivamente de Si, nem é independente do universo governado é professar a maior heresia que o homem é capaz de produzir. Numa tentativa tola de diminuí-lo aos nossos olhos. Portanto, concluo que Deus é arbitrário, e não há como não ser. Em qualquer situação que se vá explicar a soberania divina, não há como não ligá-la à arbitrariedade. Senão não estaríamos falando de Deus, mas de deus, algo diminutivo, depreciativo, frágil como nós.
Nos aspectos citados, a despeito de muita coisa valorosa e pautada biblicamente que o Dr. Sproul diz e escreve, não posso concordar com suas afirmações. Elas me parecem como o marido desesperado, que ao encontrar a esposa em adultério no sofá da casa, joga fora o sofá.
Notas: 1 - Eleitos de Deus - R. C. Sproul - Editora Cultura Cristã - página 109.
2 - Idem - página 114.
3 - Ibidem - página 116.
23 comentários:
Ah...ah...ah... Caro irmão Jorge, você como eu gostamos da informação e lemos tudo que nos vem a mão, ou diante dos olhos, e principalmente depois que conhecemos ao Senhor Jesus,tudo que se relaciona a Ele e a Sua Palavra bem como as outras informações seculares ou religiosas, passam pelo crivo da verdade e da aprovação ou não de Deus. A sua análise e sua exposição mostram que, ainda que feitas em sinceridade, na tentativa de explicar tudo em um esboço lógico, em uma arquitetura razoável do ponto de vista demonstrativo, correm o sério risco de apresentar incongruências e contradições. A velha e Santa Bíblia, na medida que cada um pode absorver, sem negar a Sua verdade revelada é, sem dúvida o melhor caminho. No afã de explicar tudo, alguns já marcaram o dia da segunda vinda de Cristo, deram o nome do anticristo, limitaram o número de salvos, e se pudessem colocariam as ruas da Nova Jerusalém no Google Maps. Nós podemos dar de encontro com certos livros que tentam explicar tudo na Bíblia e filtrá-los enquanto os lemos, mas aos novos em Cristo se eu pudesse, recomendaria que de alguns livros mantivessem uma boa distância ou nem se dessem o trabalho de lê-los.
Mais uma vez um grande abraço.
Helvécio,
a ignorância nunca é uma virtude, quanto mais a ignorância das Escrituras. É claro que não sou o dono da verdade, apenas um dos Seus filhos, cuja herança me será entregue completamente na eternidade, inclusive, de conhecê-lo plenamente. Porém, não posso me esquivar de buscá-lo, e não me contentar com as verdades aparentes.
Aquilo que o Senhor nos revelou é possível sabê-lo ainda que temamos sabê-lo. É mais confortável acreditar em ilusões e contos da carochinha do que nos debruçar nas Escrituras e escrutiná-las. Isso quer dizer que saberei tudo? Não. Quer dizer que não errarei? Não. Quer dizer que a partir de agora sou o porta-voz de Deus? Não. Não. Mas nada me impede de ponderar sobre todos os aspectos da Bíblia, sem fugir deles, sem temê-los, sem ignorá-los, sem me conformar com o mínimo necessário, que acaba sendo insuficiente para apreender a Sua vontade.
Se há alguma loucura em minhas proposições, estou pronto a arrepender-me e rejeitá-las, mas não será com a falta de argumentos bíblicos que cederei. Jogos de palavras não me convencem, ainda que eu possa achá-los esteticamente belos, e até me satisfazerem em algum sentido.
A verdade pressupõe algo muito maior do que a estética, poesia ou o enlevo através de imagens bem formadas.
O convencimento não se dá pelo não convencimento. Por isso, não creio na autoregeneração, muito menos na autopreservação. A nossa santidade somente pode ser criada e operada por Deus, assim como é Ele quem a preserva eternamente.
Quanto aos exemplos que você deu de loucos a "profetizar" aquilo que é terminantemente proibido sequer cogitar, datas e nomes, não tenho nada a ver com eles. Os falsos profetas que se expliquem. Você nunca me verá corroborando tais absurdos.
Em relação aos novos convertidos, concordo plenamente. Você não verá um bebê de quatro meses em um churrasco degustando uma costelinha ou uma picanha. Ele se contentará com o leite materno ou a mamadeira. Nem água beberá. Ainda que não estejamos comendo churrasco (falo por mim, especialmente), já consigo comer uma papinha e sentir o paladar de algo além da lactose. Creio que dá para comermos uma maçãzinha raspada, sem vomitar. Ao menos, é o que espero.
Grande abraço ao irmão e amigo!
Cristo o abençoe!
Já vi muita coisa escrita, mas tanta bobagem junto é a primeir vez. Não dá pra dizer o que esse texto é. Fica difícil. vou dar uma sugestão, por que não deleta essa porcaria?
Parabéns pela coragem de analisar e expor suas discordâncias de um teólogo do calibre de Sproul.
Que bom se todos os que não têm formação teológica acadêmica fizessem esse esforço de ler muito e raciocinar com a lógica que você faz. Só quem lê bastante pode fazer boa teologia, mesmo sem formação acadêmica.
O infralapsarianismo é o tipo de calvinismo mais popular entre os reformados. O supralapsiarianismo não é popular porque mexe muito com os sentimentos. Emocionalmente é mais confortável ser infralapsariano, pois pode descartar o "decretum horribile".
O conforto da razão também é emocional. O raciocínio infralapsariano é a razão formatada pela lógica na qual o sentimento tem peso enorme, ainda que não se apresente como uma das premissas básicas.
Caro Jorge,
Confesso que foi difícil terminar de ler o texto para fazer o meu comentário. Exatamente porque o texto chamou-me tanto a atenção! É que Romanos 9 me fascina! Foi o Marco inicial da minha conversão às doutrinas da graça; me fez reconsiderar tudo que eu houvera aprendido sobre Deus. Mostrou-me um Deus muito maior; o Deus arbitrário, déspota, auto-mantenedor. Sim!!! Ele é tudo isso porque não deve nada a ninguém, é o ápice de tudo, o grande e Único árbitro!
Concordo plenamente que é um grande farisaísmo querer "auxiliar Deus", justificá-LO na sua arbitrariedade, como se Ele necessitasse - do modo como faz Sproul. Deus fez vasos de honra e vasos de desonra; Deus endurece corações, como também "transforma-os em carne". Deus faz e acontece!
Há os dois lados, tanto eleição e reprovação como ação de Deus, e não reprovação resultando da eleição! Deus SEMPRE quer fazer, Ele não DEIXA que algo aconteça. Todo resultado se origina em uma causa IMEDIATA criada por Deus.
Barro decaído? Como? Deus havia criado tudo em perfeita ordem; logo, quando Deus criou o homem o "barro" era em tese perfeito, pois o pecado não havia entrado no mundo anteriormente à criação. Haviam decretos, portanto, forçoso concluir que o pecado e o mal são sim, provenientes dos decretos divinos. Deus quis que assim fosse: anjos se rebelassem, o homem pecasse e decaísse, houvesse eleitos e réprobos em razão do pecado original, tudo para se cumprir os Seus decretos na eternidade.
Uma coisa eu aceito nesses decretos eternos, com relação à eleição/reprovação/mal e pecado: há mistérios. Nesse agir de Deus há um insolúvel mistério que não nos é dado conhecer. Algo que demonstra a perfeita justiça de Deus, muito além da nossa finita comspreensão. Todavia, isso é outra coisa... nós, como crentes, devemos nos manter fiéis ao que dizem as Escrituras. E elas dizem que Deus elegeu alguns para a salvação e reprovou outros, destinando-os á perdição.
Grande abraço,
Em Cristo,
Ricardo
Anônimo,
como disse acima, não serão jogos de palavras que me demoverão de pensar aquilo que creio revelado nas Escrituras. Ao invés de não dizer nada, e fazer um comentário completamente subjetivo, por que não tenta me convencer através da argumentação bíblica? Quem sabe, você não acaba por aprender e apreender alguma coisa além da inocuidade?
Abraços.
Pr Marcos,
Fico muito feliz com a sua visita, pois o irmão sabe o apreço que tenho consigo. E ainda mais feliz por não ver no que escrevi nenhum absurdo, quando, certamente, muitos estão a pensar assim.
O problema é que os cristãos estão cada vez mais se abstendo de pensar, de raciocinar e criticar, sempre com base nas Escrituras. Não se pode abrir mão delas.
Concordo com o irmão que o infralapsarianismo é bastante sentimental, e tenta de certa forma "proteger" Deus daquilo que Ele claramente revelou ser o criador.
Sproul chega ao ponto de chamar os supralapsarianos de hereges (o termo pode não ser apropriadamente este, mas ele desanca os supra com uma virulência desproposicional).
E as discrepâncias de grandes teólogos ou não em relação à Bíblia devem ser expostas, ainda que possa parecer uma atitude arrogante, mas como disse, pensar está cada vez mais difícil.
Agradeço mais uma vez sua visita. É sempre uma honra tê-lo por aqui.
Grande abraço no Senhor!
Cristo o abençoe!
Ricardo,
ainda que não concorde plenamente com tudo o que o irmão escreve (e garanto que são pouquíssimas coisas), sabe o que me agrada nos seus comentários? É que eles são pessoais, refletem a sua vivência e experiência, não sendo proferidos de forma indiferente, desapaixonada; e sem perder jamais o contato com o texto bíblico.
Portanto, eles me agradam muito, e acho que temos aí alguma semelhança, ainda que as vezes eu prefira um tom mais frio, menos passional.
Quanto ao seu comentário, não há o que acrescentar. A não ser que me tranquilizo nele e no do pr. Marcos Ferreira; pelos irmãos terem a mente renovada e estarem sujeitos ao senhorio de Cristo, buscando servi-lo com o melhor que Ele os deu.
Quando se toca nestes assuntos, ainda que se deva ter cautela e estar em constante oração, a tendência é ser mal interpretado ou apenas visto como mais um a desafiar Deus. E se há algo que jamais farei na minha vida, pela graça derramada por Ele em mim, é desafiá-lo. Antes quero estar completa e totalmente sujeito à Sua vontade. Aceitando-a assim como a revelou.
Mais uma vez, muito obrigado pela visita e comentário, meu irmão!
Cristo o abençoe!
Caro amigo Jorge
Não é fácil aceitar a Deus como Ele se revela.
Me parece que Agostinho cometeu o mesmo erro que Sproul quando disse que o mal era a ausência do bem, e que na realidade não existia por si próprio, como se fosse a escuridão como sendo a ausência da luz e não existisse por si mesma (a escuridão).
Mas é um jogo de palavras para tentar deixar Deus sendo mais bonzinho e palatável aos olhos de alguns (talvez dos novos na fé), pois eu poderia dizer que não existe o bem, pois ele é a ausência do mal... e entraria em círculos no meu argumento e no final seria meio como aqueles que dizem que não existe nem bem nem mal e que tudo são convenções sociais. A Bíblia discorda frontalmente desta visão.
Mas enfim, são homens de Deus (Sproul e Agostinho), mas que mantém um resquício de incredulidade ou incompreensão da revelação bíblica como ela se apresenta explícita e chocante.
Mas Sproul também escreve coisas boas.
Separa-se o que é útil e deixa-se o inútil para o lado.
Gostei e admirei a sua postura diante das ofensas do anônimo, ou seja, publicou (não havia palavrões nem nada grave, somente ofensa quando chama de porcaria o que escrevemos) e depois não respondeu no mesmo tom, mas foi educado na resposta.
É melhor esta postura.
Por fim, saber que Deus está antes de todas as coisas e as sustenta é um lindo texto bíblico quando o cara pensa na criação no sentido de Ele ter sido o criador de todas as coisas "boas", e de sustentar todas as coisas "boas".
Agora quando o cara é confrontado com a verdade bíblica (a meu ver) que Ele está antes de todas as coisas, significa inclusive estar antes e sustentar os estupros, as desgraças, a morte, etc... mesmo que não seja diretamente pois o diabo e seus demônios é quem fazem isto diretamente, mas soberanamente Deus é o sustentador de tudo isto...... quando o cara chega neste ponto, ele desmorona, e então ou descrê ou tenta resignificar a escritura ou mesmo rejeitá-la e faz isto que você disse, para não ficar sem Deus (a esposa) uma vez que tem temor e medo do inferno e medo de blasfemar... ele então joga fora a Bíblia ou grande parte dela (o sofá).
Desta forma fica feliz e suavemente convencido e confortavelmente mantém sua sanidade mental e cosmovisão em suposta proteção lógica e racional, ressaltando além da conta e da escritura e se apegando a isto, o aspecto do amor de Deus.
Mas o caso, que não entendem, e que assim me parece, é que Deus mesmo sendo o autor do mal, mesmo assim por definição Ele é justo, santo e bom. E isto eles não vão entender nunca, a não ser que o ES venha mudar suas mentes.
Neste aspecto, do crescimento gradativo do Reino, acho até bom, e entendo que Deus assim o fez, que existam cristãos "ingênuos" pois se assim não fosse eles unidos com os ímpios seriam capazes de matar literalmente e perseguir os seus irmãos que apregoam explicitamente a Bíblia como ele é.
Não sei se você me entendeu.
A medida que o Reino for crescendo e a conquista dos corações for sendo feita pelo ES, e que o número dos que declarem a soberania e santidade de Deus sem reservas for maior, estas imperfeições e incorreções na forma de se entender as escrituras, serão varridas pela atuação do próprio ES em lhes revelar a verdade.
É mais "fácil" (digo por mim) e simples Deus mudar o coração de um arminiano do que converter um ateu agnóstico do nada.
Ridículo chamar de fácil, mas é que um já está debaixo da graça e desfruta inclusive das bençãos do novo nascimento, então basta que as escamas dos olhos caiam, o outro ainda nem cristão é, e pode ser inclusive que nem eleito seja.
Falo genericamente uma vez que nem todo arminiano é verdadeiramente convertido.
Grande abraço!
Não exclua o texto não, ele não é porcaria não, mas para os olhos do mundo são uma loucura total, como você bem sabe, e como a escritura explicitamente afirma.
Para os que se perdem, o Evangelho é doideira total.
Natan, meu amigo e irmão!
Sabe que sinto muito a sua falta e dos seus comentários. Você não pode se afastar por tanto tempo do meu minifúndio virtual (rsrs).
Também sabe a importância que você teve e tem, através de nossas longas conversas por email, sobre toda esta questão. À medida que fomos caminhando, eu descobri uma quantidade impressionante de versículos e passagens bíblicas que reafirmam cada uma destas minhas posições (e que considero suas também).
Isso não quer dizer que concordamos em tudo, até discordamos bastante, mas de uma forma geral, tanto eu como você não tememos o Deus soberano, Todo-Poderoso, porque fomos por Ele predestinados, justificados, chamados, santificados e por fim glorificados em Cristo nosso Senhor, na Sua graça infinita. Amamo-lo com Ele é, como se revela sobrenaturalmente nas sagradas Escrituras, sem precisar fazer nenhum tipo de concessão humanista.
Em relação a Agostinho e Sproul, reputo-os como grandes cristãos e teólogos. Foi o que disse na minha conclusão, há muito do que escrevem em acordo com a Bíblia, porém, isso não me exime de discordar daquilo que não considero bíblico.
Em relação ao seu comentário como um todo, concordo sem ressalvas, inclusive, daria uma boa postagem suas reflexões. É um caso para você pensar.
Grande abraço no Senhor!
Cristo o abençoe!
Jorge,
Não consigo apartar dos meus comentários a emoção, o meu lado passional quando falo de Deus - não sei se é bom ou ruim, é apenas eu.
Talvez você não concorde quando falo no "Deus déspota"... mas Ele é sim, na medida em que faz tudo por si mesmo, sem dever explicações ou justificativas a quem quer que seja; o sentido é de ser autossuficiente, imperativo, não subordinado a nada e a ninguém.
Porém, tudo que Ele faz é perfeito. a Sua justiça é incomparável e incompreensível para nós.
Aceito que estou aprendendo sobre Ele... todos estamos em construção, estamos sendo lenta e gradualmente forjados. Todavia, interessa-me saber onde coligimos em nosso entendimento, para que eu possa aprender mais.
Abraços!
NEle,
Ricardo
Caro irmão Jorge, uma correção: a minha observação não foi ao seu texto. Não foi a sua análise feita do livro em questão. Eu acho que você me entendeu errado. Se o foi aí vai o esclarecimento: O seu trabalho de análise é correto. Não só se deu ao trabalho de ler o livro e de como comparar cada afirmação com aquilo que consensualmente se entende na velha e boa Bíblia. Apenas aproveitei para colocar o meu oontio de vista as outras pessoas. Nem tudo qu se publica relacionado ao cristianismo é inteiramete bom. O que se escreve contra ele como o do pseudo exclarecido e escritor José Saramago, é facilmente refutável ou até desprezado. Continue o seu trabalho mostrando que que a reflexão Bíblica é não só necessária e mais importante. "Luz para o meu caminho" é a Palavra inerrante de nosso Deus. Um grande abraço Deus o abençoe. saudades de vocês...
Caro irmão esqueci duas coisas, que eram as que desejaria comentar no meu segundo comentário...
1) como deu pano-pra-manga essa postagem hem? Legal isso.
2) O seu texto não é "porcaria". Você sempre pesa o que vai dizer e quem discorde que apresente biblicamente as razões de sua posição. Eu discordo de você em algumas coisas e você demim mas me algro muito com o seu zelo com a Palavra de Deus e isso serve de um grande exemplo. Aliás graças ao seu trabalho arranjei tempo para postar as minahs reflexões por escrito e se tornaram, ponderamente um importante motivo para ir as Escrituras, meditar em seus textos, cujas coisas na correria do dia a dia podem certametne ficar relevadas a um segundo plano.
Mais uma vez um grande abraço e espero que poste os seus comentários no meu blog, mesmo que apresentem uma posição discordante.
Ricardo,
como disse, e não sei se me fiz claro, também sou meio como você, passional e pessoal no que escrevo. Isso leva, muitas vezes, a exagerarmos em determinados aspectos, a "pesar" a mão, mas como afirmou, você é assim, eu também sou. Garanto que é melhor do que fazer como o avestruz e enfiar a cabeça no buraco (apenas como imagem, pois li que os avestruzes jamais fazem isso).
Acho que temos essa semelhança de caráter; o que me leva a agradar muito dos seus comentários.
Quanto ao déspota ou arbitrário, o significado é o mesmo: Deus faz o que quer, como quer, do jeito que quer, sem ter de dar satisfação a ninguém além de Si mesmo, e, logo, tudo o que faz é sobremaneira bom, perfeito e santo, assim como Ele é bom, perfeito e santo. Nisto, concordamos plenamente.
Inclusive, numa próxima postagem colocarei um pequeno esquema, sintetizando o pensamento preliminarmente aqui exposto, apenas como um complemento.
Grande abraço!
Fique na eterna paz de Cristo!
Helvécio, meu caro amigo e irmão!
Posso ter-me enganado, mas qual o sentido que você quis dar ao dizer: "A sua análise e sua exposição mostram que, ainda que feitas em sinceridade, na tentativa de explicar tudo em um esboço lógico, em uma arquitetura razoável do ponto de vista demonstrativo, correm o sério risco de apresentar incongruências e contradições".
Por isso, apelei para a refutação bíblica e para o fato de não me demover daquilo que creio bíblico apenas por jogos de palavras.
Se não foi essa a sua intenção, de apontar erros no que escrevi, e de concorda com o que disse, desculpe-me se fui impertinente. Mas que parece que você diz o que disse, isso parece (rsrs).
Grande abraço!
Fique na eterna paz de Cristo!
Quanto ao anônimo...
Cabe a nós orarmos por você, para que a iluminação do Espírito Santo lhe mostre as verdades de Deus.
E, outra coisa: quando você menosprezar um texto, criticar algo que foi seriamente escrito, justifique as incoerências. Sendo o texto bíblico, refute-o à sombra da Palavra. simplesmente caracterizá-lo de "porcaria" é apenas leviandade. Portanto, anônimo, não há como não defini-lo como leviano e superficial.
Ricardo
Caro Jorge, a minha afirmação,a parterelembrada pro você, não é atribuída ao seu texto, mas oas textos de autores que em seus livros trazem "uma interpletação definitiva" para qualquer assunto bíblico. A minha posição é difinitivamente a seguinte:
A Bíblia em primeiro ( ela é suficiente apra dar a entender ao devido tempo a compreensão de uma revelação nela contida );
Autores, teólogos, podem cotribuir em certa medida, mas nunca de forma definitiva, pois de ummodo ou de outro ao explicar um texto partem de uma predisposição a certos posicionamentos. Há bons teólogos católicos pelo seu conhecimento e história acadêmicas mas sempre "errarão" naquilo que fre as suas próprias convicções. Assim teólogos adventistas, mórmons, e reformados. No geral há muitos textos que são concesuais, sobre os quais não repousa duvidas ou controvércias. Outros são pontos de polêmica e quanto mais se aprofunda em termos históricos, de tradição judáica e de língua original, as coisas pioram grandemente. Só a comunhão com Deus não nos deixará desviar por uma vaidade pessoal para uma simples opinião em detrimento a verdade revelada. Se puder veja a minha postagem sobre o evangelho de João em que dou alguns exemplos disso. Mais uma vez um abraço. Mas como você pode achar que aquelas afirmaçãos eram destibnadas a você. Não éram. Referiam-se a, pelo menos, a maioria dos autores que , até sinceramente, prestam umcerto "desrviço" a causa da Plavra de Deus.
Ricardo,
Devemos orar por todos os inconversos, sejam amigos ou inimigos, para que Deus se apiede de suas vidas, e tenha misericórdia delas, regenerando-as, transformando-as pelo poder do Espírito Santo.
Não podemos desistir da missão que nos foi entregue: proclamar o Evangelho, orar pelos miseráveis, auxiliar os necessitados.
Façamos isso para a glória de Deus.
Grande abraço!
Helvécio,
tudo bem, não tenho problema com críticas, nem sou "incriticável"(rsrs)... Pelo contrário, há muito em mim a ser mudado (logo, criticado), e Deus o fará a seu tempo.
Eu mesmo sou crítico em relação a muitas posições e pessoas. É natural, pois não podemos dissociar a pessoa do que ela pensa. Mesmo criticando certas posições e opiniões, elas acabam por refletir-se nas pessoas também.
O que as vezes me irrita é a crítica gratuita, sem fundamento, por galhofa, pelo desejo do ridículo, sem buscar nenhum benefício para si mesmo e para o alvo da crítica.
Mas tudo bem, temos de ser maduros o suficiente para ouvir os elogios e também as censuras, apenas peço aos meus críticos para que elas sejam fundamentadas (o que vale também para os elogios).
No mais, fique tranquilo; não há porque temer o julgamento humano. Portanto, não há problemas. Pelo contrário, o irmão poderá me auxiliar no entendimento de algo que eu esteja interpretando erroneamente, através de suas opiniões.
Grande abraço!
Graça e paz Jorge.
Desculpe a demora para fazer um comentário ao seu texto que já está bem comentado (rs).
Creio que muito pouco poderei acrescentar a tantos comentários sérios e profundos, tirando claro o do anônimo, ou poderíamos chamá-lo de Bobônimo.
Eu tenho esse livro do Sproul e li novamente a parte que você cita e comenta. Dentro da visão do Sproul você seria um hipercalvinista (rs).
Apesar de entender o seu ponto de vista, eu prefiro a idéia do Sproul quando ele fala do “endurecimento passivo”. Há um ditado entre os gregos (?) que diz que quando os deuses querem castigar os homens satisfazem todos os seus desejos. Creio que Deus para punir o homem não eleito, Ele permite que seu coração o guie o deixando a mercê de sua vontade sem colocar em seu coração o desejo de pecar, embora Ele permita que Satanás manifeste esse desejo de forma mais acentuada (1Rs 22.19-23).
Entenda uma coisa, eu entendo a sua maneira de pensar, e ele tem uma lógica muito profunda dentro do seu ponto de vista. Você realmente o sabe defender e muito bem. Mas, não vejo Deus dessa forma, mas não quer dizer que Ele não faça assim como você expõe. Pode ser que amanhã ou depois eu venha ter essa visão, mas hoje estou, como posso dizer? Mais light em relação a esse pensamento.
Mas não pense você que eu deixarei de publicar os seus textos por causa disso. De jeito nenhum. Eu posso não concordar com você 100% mais não quer dizer que você esteja errado, nem outros textos que eu publico eu concordo 100%. Mas eu creio que o blog é para ser algo para as pessoas que pensam, discutem e analisam o que os outros escreveram. Isso de forma sadia, sem ofensas, é claro.
Fique na Paz meu amado, que o Senhor continue lhe abençoado para escrever e não temer o que os outros dizem.
Fique na Paz!
Pr. Silas
Pr. Silas,
Imagina se o irmão julgasse ter algo a acrescentar? Daria um post e tanto (rsrs), pois sem achar que tenha algo a acrescentar, acrescentou muito!
Sabe, pr., o que mais me fascina no Corpo? A despeito de nossas posições contrárias, e creio que devemos afirmar a nossa contrariedade quando vislumbramos algo que se opõe à nossa crença, é que o amor permanece. Sem a necessidade de ofender e menosprezar o irmão para se autovalorizar. Muitos em nosso meio usam esta tática, muito parecida com a fábula de La Fontaine, a Raposa e as Uvas (acho que o título é esse).
Se entendermos que o irmão, calvinista infralapsariano, consegue ler o texto de um calvinistra supra ou hiper* sem passar mal, demonstra de maneira prática que Cristo é capaz, poderoso e autosuficiente para unir-nos no Seu amor. Isto é o mais fantástico da vida cristã. Estarmos unidos no amor do Senhor.
Quanto aos conceitos de mal e pecado, creio que nossas perpectivas são diferentes, olhadas de ângulos diferentes, mas no fim das contas, pensamos igual.
O que acontece é que expressões como "Deus permite" tende a aliviar a "responsabilidade" divina sobre certas ações contidas no decreto eterno. Permitir tem o seguinte significado segundo o dicionário Priberam:
"v. tr.
1. Autorizar, dar licença para, consentir em.
2. Não proibir, não impedir, não obstar.
3. Dar lugar, dar ocasião a."
Ou seja, utilizar o termo permitir em nada tira de Deus a Sua vontade ativa de que determinado ato "permitido" aconteça. Por isso Sproul usa o termo "endurecimento passivo", como se fosse algo realizado à revelia de Deus, sem que fosse a Sua vontade ativa. Mas inevitavelmente, permitindo ou agindo ativamente, Deus continuará o Senhor da história, e nada acontecerá alheio à Sua santa vontade.
Como disse, as nossas diferenças são em relação à perspectiva; no fundo, pensamos do mesmo jeito (acho).
Novamente, agradeço a visita e os comentários propositivos do irmão, não querendo de forma alguma deixar de ser publicado no seu blog. Porque é sempre uma honra ver-me lá, juntamente com o irmão, assim como vê-lo aqui também.
Por falar nisso, estou esperando a sua resposta quanto ao link. Será que terei de quebrar a regra de não linkar sem autorização? (rsrs).
Grande abraço no Senhor!
Cristo o abençoe e ao seu ministério imensamente!
*OBS: Não concordo com algumas posições hipercalvinistas, como a proclamação do Evangelho apenas aos "prováveis eleitos", p. ex.; pois a evangelização, a proclamação da Palavra, é para todos, eleitos ou não, até porque a palavra salva e condena também, ela jamais voltará vazia. Logo, o eleito ouvirá o Evangelho para salvação, o réprobo para confirmar a condenação, pois condenado ele já está.
Mas o mais importante é que a grande comissão é um mandamento do Senhor para a Igreja, então, resta-nos somente obedecê-lo.
Helvécio,
relendo o seu comentário, percebi algo que passou desapercebido.
Você disse: "Aliás graças ao seu trabalho arranjei tempo para postar as minahs reflexões por escrito e se tornaram, ponderamente um importante motivo para ir as Escrituras, meditar em seus textos, cujas coisas na correria do dia a dia podem certametne ficar relevadas a um segundo plano".
Meu irmão, mais do que qualquer concordância em nossas "disputas", saber que está mais assíduo na leitura e meditação das Escrituras, é a maior alegria que eu poderia ter. Realmente é uma honra que somente Cristo pode propiciar, pois assim, tanto eu como o irmão estamos glorificando-O, como Aquele que age poderosa e ativamente em nossas vidas segundo o Seu propósito santo e eterno.
Sei do seu amor para com Deus e Sua palavra, mas, infelizmente, deixamos o corre-corre da vida nos tirar esse privilégio. E isso é imperdoável. Sigamos então firmes, na leitura e meditação da Bíblia, sempre em oração, para que o Espírito nos fale poderosamente, revelando a Sua vontade.
Grande abraço novamente!
Cristo o abençoe e aos seus queridos (que também são meus queridos).
Jorge, me perdoe, eu me esqueci de falar do link. Fique à vontade para linkar-me (rs).
Quando você falou que de alguma forma nós pensamos iguais, isso me lembra o "samba de uma nota só", no final nós terminamos em Deus e no sacrifício de Cristo e na ação do Espírito Santo em nossos corações, ou seja, andamos pelo mesmo caminho, na mesma direção, só que, muitas vezes, de lados opostos da rua. Mas no fim chegaremos juntos no mesmo lugar, a Casa do Pai.
Fique na Paz!
Pr. Silas
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