“Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó, e multiplicarei na terra do Egito os meus sinais e as minhas maravilhas. Faraó, pois, não vos ouvirá; e eu porei minha mão sobre o Egito, e tirarei meus exércitos, meu povo, os filhos de Israel, da terra do Egito, com grandes juízos. Então os egípcios saberão que eu sou o Senhor, quando estender a minha mão sobre o Egito, e tirar os filhos de Israel do meio deles” [Ex 7.3-5].
Ouvi muitas explicações sobre estes versículos. Algumas, patéticas. Outras, nem tanto. Mas, de certa forma, há sempre uma disposição em não imputar a Deus o endurecimento do coração de Faraó. Como se isso fosse uma afronta ou algo impossível. Mas não é o que os versos revelam, nem o que a Bíblia revela. Ater-me-ei aos dois conceitos mais aceitos entre os cristãos, que se apresentam inofensivos, mas são altamente danosos para o conhecimento divino, sugerindo um “deus” não apenas alheio às Escrituras, mas que se opõe flagrantemente a ela.
CONCEITO UM:
Há os que não afirmam o endurecimento, mas o pré-conhecimento divino de que Faraó se endureceria, num ato livre. Mas, nesse caso, Deus é mentiroso, porque suas palavras são: “Eu, porém, endurecerei o coração de Faraó”. O agente aqui não é o monarca egípcio, mas Deus. O verbo é transitivo direto, demonstrando uma ação objetiva e deliberada do sujeito. O coração de Faraó sofre a ação de endurecimento, não há nada referindo-se a autoendurecimento, logo, Faraó é passivo, sem escolhas, nem opções, diante do agir divino. Ocorre que para defender o famigerado livre-arbítrio ou algum conceito de liberdade humana, o endurecimento tem de ser pela vontade livre de Faraó. Mas como aconteceria nos termos em que Deus nos apresenta o fato? Estaria Ele escondendo algo? Ou estar-se-ia a ler além do que escreveu e que nos foi revelado?
Pesquei essa pérola da ilogicidade e irracionalidade bíblicas: “Deus nos vê ontem, hoje e amanhã; logo, ele sabe que caminhos tomará. Contudo, ele se autolimita para que nós exerçamos integralmente nosso livre-arbítrio. Nós nos predestinamos, quando aceitamos ou recusamos seu convite”[1] [grifos meus].
Não há muito o que comentar, a não se que o autor exprimiu-se com uma sucessão de conceitos antibíblicos, e como tais, incoerentes e contraditórios. E, o mais engraçado é que ele está a explicar exatamente o trecho de Ex 7.3-5. Porém, em algum momento, o texto aponta para a autolimitação divina? Para o livre-arbítrio humano? Para um convite divino? Para aceitação ou recusa do homem? Deus por acaso disse: “como vi que Faraó endurecerá o seu coração, vou endurecê-lo (sic), e assim multiplicarei os meus sinais e as minhas maravilhas sobre a terra do Egito”? Afinal de contas, os sinais e as maravilhas são de Deus ou das obras humanas que Ele vê? E, como crer que o Deus bíblico pode, diante do que vê, escolher seus caminhos? Quem afinal manda no pedaço? A criatura ou o Criador? Deus não é dono do seu nariz? Ou as atitudes humanas implicarão na decisão divina? Uma decisão subserviente e limitada à própria limitação humana? O que, em última instância, indica a fragilidade, vulnerabilidade, inconsistência e servilismo de Deus, que mantém, sabe-se lá por quê, sua vontade completamente subjugada à vontade do homem. E, esse homem, é que se faz poderoso, pela debilidade divina, numa nítida inversão de papeis. O resumo da tragédia é: Deus deixou ser Deus. Mas, onde lemos que isso aconteceu? É possível Deus não ser Deus? Ainda que queira? E, por que quereria? Para que fóssemos livres? Mas livres de quê? De Deus? Pode alguém ser livre de Deus? Se pode, esse alguém é maior do que Deus. E, então, Deus finalmente deixará de ser o que é, para ser o que não é, o que nunca foi. Contudo, todas essas possibilidades são nada mais nada menos do que a mais estúpida e vergonhosa mentira. Uma corrupção da mente, uma afronta, que leva mesmo a cogitar-se na incredulidade dos seus propositores. No mínimo, é prova de ignorância escriturística.
No final, para concluir seus delírios, ele afirma: “Não devemos endurecer o coração para Deus. O convite bíblico é outro: você, que hoje está ouvindo a voz de Deus, não endureça o seu coração (Hb 3.8)”. Não que ele esteja errado em dizê-lo. A Bíblia nos exorta a não endurecer o coração, mas o verso 7 de Hebreus 3 diz: “Se ouvirdes hoje a sua voz, não endureçais os vossos corações, como na provação, no dia da tentação no deserto”. Ora, é preciso, primeiro, ouvir a voz de Deus. Então, pergunto, quem está apto a ouvi-la? O incrédulo ou o crente? O homem natural ou o homem espiritual? O eleito ou o réprobo? O santo ou o ímpio? Como ficam passagens que diz que Deus cegou o homem? Que Ele impediu que esses homens vendo, não vejam, ouvindo, não ouçam, para não terem o entendimento? O que dizer da afirmação do Senhor de que se Tiro e Sidom vissem os milagres que fizera em Betsaída e Corazim, se converteriam, e, portanto, não houve pregação em Tiro e Sidom? [Lc 10.13-15]. Cristo não fez milagres por lá, e assim, eles não "puderam" se converter. Cristo não fez milagres nelas, mesmo sabendo que, caso vissem, se converteriam; ao passo que preferiu pregar e operar milagres nas outras, sabendo que não se converteriam. Isso não pode ser somente presciência [parece que sim, mas não é; pois Cristo "viu" que em Tiro e Sidom eles se converteriam caso fizesse milagres, mas não os fez, a despeito da presciência], mas o poder de Deus de condenar tanto uma como outra cidade. Naquelas, por não operar ali os milagres que os levariam à conversão, mesmo considerando que eles teriam olhos para ver; e, nestas, por operar milagres e cegar os olhos a fim de que não vejam e não se convertam. Os réprobos irão ao inferno porque Deus estabeleceu que eles iriam; da mesma forma, os eleitos não irão porque Deus determinou que não fossem.
Novamente, a idéia a que tentam favorecer, o livre-arbítrio, está acorrentada aos desígnios divinos, não sendo, portanto, livre em nenhum aspecto.
CONCEITO DOIS
Muitos calvinistas, comumente, respondem à questão da seguinte forma: pela graça comum, Deus restringe o homem de tal forma que ele não agirá segundo a sua natureza, não dando vazão completa à sua pecaminosidade. No caso do Faraó, aconteceu que Deus “retirou” a sua restrição, expondo-o inteiramente à sua condição miserável de endurecer o próprio coração. Desta forma, Faraó se viu livre para agir como queria, na máxima capacidade de iniquidade.
Não vejo muita diferença no conceito de Deus determinar o fato e Deus retirar aquilo que Ele mesmo restringiu para que o fato ocorra. De qualquer maneira, o fato ocorrerá segundo o plano de Deus[2]. No final das contas, é o que importa. E em qualquer situação, seja na natureza de Faraó, seja na restrição a Faraó, seja na não restrição a Faraó, Deus está agindo ativa e positivamente para que o monarca realize efetiva e infalivelmente aquilo que Ele estabeleceu na eternidade.
A idéia da retirada da restrição a Faraó apenas favorece a idéia do agente-livre, mas que, contudo, está preso e acorrentado ao final que Deus planejou. Em linhas gerais, dizer que Faraó agiu segundo a sua natureza, de que Deus suspendeu a barreira que o impedia de pecar, em nada ajuda na questão. Ela é apenas um malabarismo com a tola premissa de que Deus precisa ser isentado de endurecer-lhe o coração, quando Ele mesmo afirma, por mais de dez vezes, que endureceu o coração de Faraó para que através dele o Seu nome fosse glorificado, e tudo o que havia determinado se cumprisse. Ao retirar a restrição [se é que havia restrição, segundo o critério de graça comum], Deus impeliu-o a agir segundo a Sua vontade; e o próprio ato de restringir não seria uma forma de Deus demonstrar a Sua soberania? Afinal, Deus não restringiu a liberdade de Faraó? O que implicaria em dizer que os pecados cometidos por Faraó foram controlados por Ele de uma forma ou de outra, seja na restrição, seja na não-restrição, para que o monarca realizasse exatamente aquilo que Deus havia estabelecido que fizesse.
No caso de Faraó, a não-restrição foi específica para que ele resistisse em não libertar o povo de Israel. Ela não teve nenhum outro efeito, apenas o de dirigir e "forçar" Faraó a resistir cada vez mais aos sinais que Deus realizou. Do ponto de vista prático, a não-restrição nada mais é do que Deus conduzindo Faraó a se rebelar, pecar, e realizar exatamente o que Deus traçou, em obediência mesmo na insurreição. Pouco importa dizer que Deus levou-o a pecar e praticar o mal, ou que Deus retirou a Sua mão e "liberou-o" para resistir, pecar e praticar o mal. O resultado é sempre o mesmo: Deus no controle de todas as coisas, mesmo do pecado e do mal. Deus no controle de todas as coisas, quer sejam pensamentos ou ações. Deus no controle de todas as coisas, quer seja no endurecimento do coração ou não; quer seja em mantê-lo como pedra ou transformá-lo em carne. A síntese é a de que Deus ordena tudo no universo soberanamente, e o homem obedece-o, inapelável e inexoravelmente. Como está escrito: "Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos pode ser impedido" [Jó 42.2].
CONCLUSÃO
O que ocorre são contorcionismos mentais, malabarismos retóricos, uma maneira de turvar a água límpida através de subjetivismos, quando a Escritura é objetiva ao afirmar, reafirmar e confirmar que Deus não muda [Tg 1.17], é perfeito [Dt 18.13], santo [1Pe 1.16], soberano [Cl 1.16-17], e Senhor de todas as coisas [Sl 10.16].
Quer o homem aceite ou não.
Nota:[1] Por questões óbvias, não vou indicar a fonte da transcrição. Mas uma rápida pesquisa no Google poderá satisfazer os interessados.
[2] A idéia de graça comum é outra coisa que vem me quebrando a cabeça. Em vários aspectos, considero-a nociva ao entendimento da vontade de Deus. Começo a crer que há apenas um tipo de graça: a graça eletiva de Deus para com os eleitos. O restante, tanto as criaturas, como o universo, funcionam para que o amor de Deus pelos eleitos se manifeste. De outra forma, como explicar Deus derramando a Sua graça sobre os ímpios, os quais estão debaixo da Sua ira? Me parece ilógico e antibíblico.
[2] A idéia de graça comum é outra coisa que vem me quebrando a cabeça. Em vários aspectos, considero-a nociva ao entendimento da vontade de Deus. Começo a crer que há apenas um tipo de graça: a graça eletiva de Deus para com os eleitos. O restante, tanto as criaturas, como o universo, funcionam para que o amor de Deus pelos eleitos se manifeste. De outra forma, como explicar Deus derramando a Sua graça sobre os ímpios, os quais estão debaixo da Sua ira? Me parece ilógico e antibíblico.
27 comentários:
Irmão,
mais uma vez seu texto edifica.
o argumento 1, fala de outro texto não do texto que o irmão considerou.
o argumento 2, é estranho pois o termo é endurecer e não arrefecer, que corresponderia a "ausência de graça comum ou geral".
É estranho o uso de graça geral para o texto, onde claramente Deus é sujeito da frase que afirma o endurecimento do coração de faraó.
quanto à graça comum ou geral ela não tem qualquer relação com redenção, ela se expressa em Deus trazer sol e chuva sobre maus e justos. Trata-se da providência na preservação da raça, da inteligência, da vida cotidiana etc.
o final da argumentação define tudo: o coração do leitor é que deve se curvar às grandezas de Deus, querendo ou não.
Gostaria de ler um texto do Irmão sobre agente livre e livre-arbítrio.
em Cristo.
Paulo, meu irmão!
Também acho o argumento 1 como o 2 estranhos ao texto. Por isso, fiz questão de expô-los e rebatê-los.
A questão da graça comum é algo que ainda não entrou na cabeça. Para mim, só há um tipo de graça: a graça eletiva. Mas não é ainda uma questão fechada, pois preciso estudar mais o assunto.
Quanto a algum texto que fale sobre livre-agência, não o tenho específico. Mas em alguns artigos sobre livre-arbítrio, toco na questão da livre-agência suavemente. Há alguns comentários às postagens em que o tema é abordado também. Não sei dizer especificamente onde.
Na coluna à direita do blog, com o título: "não deixe de ler", o irmão encontrará alguns textos que falam de livre-arbítrio. Vou citar alguns:
- A Incoerência do livre-arbítrio
- Mysterium Compatibilista
- Todos esses anos... e nunca fica mais fácil
- Nem um nem outro... É possível?
- Dupla predestinação o Barro "decaido" e a Arbitrariedade de Deus.
Se não falo diretamente sobre o assunto, ele encontra-se subentendido dentro de outros conceitos. Há outros, mas de memória não me lembro. Até porque, não consta dessa seção tudo o que escrevi. Apenas o que considero melhor, mais bem elaborado.
Mas o irmão me deu uma boa idéia, de escrever algo sobre livre-agência; assim como estou devendo um texto ao Natan sobre supra e infralapsarianismo.
Grande abraço, amigo!
Cristo o abençoe!
Fico sinceramente admirado e orgulhoso por ler seus textos e, neste em particular, estou até pensando em republicar no meu blog.
Tenho recebido muitas questões acerca de predestinação e livre arbítrio e, ao contrário de tanta erudição e conhecimento, acabei reconhecendo isso na prática: tantos têm a Bíblia e quão poucos verdadeiramente a conhecem...
Isso me despertou para a predestinação, mas você consegue aplicar o estudo e os termos necessários para formalizar em texto algo que não tenho tido tempo para fazer e que deforma alguma seria apto a escrever com tamanha técnica.
Parabéns e que o Senhor Deus continue te protegendo, fortalecendo e abençoando!
Teóphilo, meu irmão!
obrigado pela visita e comentário.
O entendimento sobre a predestinação e a completa e total soberania de Deus me veio pela leitura escriturística também. É claro que, posteriormente a ela, houve alguns autores que "fixaram-na" e detalharam-na melhor para mim. Mas a cada página da Bíblia, não consigo ver nada além de Deus agindo e operando segundo a Sua vontade, independente do querer do homem ou não.
Há verdadeiros malabaristas que tentam, contorcendo o texto bíblico, fazer a coisa parecer outra. Fazer Deus parecer menos Deus, fazer o homem parecer ter "poderes", ao ponto em que absurdos como a "autolimitação" de Deus nada mais é do que Ele deixando de ser o que sempre foi e é. Será que o tonto que acredita nisso não pensa que está, no mínimo, a desprezar um conceito nitidamente bíblico? O da imutabilidade divina? Se Deus pode, ainda que por sua vontade, se autolimitar, deixando de ser quem é, não é imutável. E atrás dessa aberração, outras tantas aparecem com o evidente propósito de enaltecer o homem e desprezar a Deus. Mas vá falar isso pra eles, dirão categoricamente que não.
No segundo caso, aparentemente mais plausível, mas ao meu ver ainda errado, Deus restringir o mal ou liberá-lo demonstra que Ele está no controle tanto de uma como de outra coisa, e o homem nada pode fazer. A restrição do mal em nada colabora com a idéia de que o homem tem alguma liberdade, pois essa liberdade é dada ou tirada por Deus. É menos danosa do que a primeira (que muda a natureza divina), mas ainda assim contraditória e conflituosa com a Escritura.
Fique a vontade para republicar o texto, se quiser; não somente este mas qualquer um outro.
Grande abraço, meu irmão!
Cristo o abençoe!
Jorge,
O texto é excelente e trata de um fato bastante discutido, tanto nos meios calvinistas como entre os arminianos: o endurecimento de faraó.
Ora, dizer que não foi Deus, por sua Suprema vontade, quem endureceu o coração de faraó é, no mínimo, um malabarismo semântico mesmo. O texto é claro, a vontade positiva de Deus é manifesta: Ele quis assim para que os seus desígnios eternos fossem fielmente cumpridos. Portanto, Deus age ativamente, imediatamente; Ele não age comissivamente, tampouco mediatamente. Ele quis e Ele endureceu o coração de faraó, para que isto possibilitasse a manifestação do Seu poder e da Sua glória na preservação do Seu povo.
Quanto à graça comum, eu não vejo grande problema em aceitá-la, na medida em que Deus, pelo uso da sua providência, governa este mundo tornando possível a convivência das suas pequenas criaturas. Nesse sentido, penso mais ou menos como o Paulo Brasil, que comentou logo acima.
A aceitação da graça comum (não salvífica) em nada limita a soberania de Deus, tampouco dá ao homem uma autonomia que ele não tem. Seria uma forma de minimizar a impiedade natural da humanidade decaída, e mesmo dos réprobos, nessa sua condição permanente de impiedade.
Eu imagino o governo de Deus de uma forma completa, intervindo no 'nosso tempo' em toda a sua criação, pessoas e coisas, usando da sua providência como melhor lhe apraz. Assim é que tantos réprobos podem ter uma vida aceitável aos olhos humanos, sendo considerados 'bons', ainda que aos olhos de Deus sejam maus, pois a sua natureza padece cronicamente da falta da revelação (salvífica). Isso pode ser considerado graça comum, a meu ver. Algo como a 'ordem no caos'.
No mais, concordo plenamente com o texto, considerando-o excelente e construtivo. Para honra e glória do Criador!
Grande abraço meu irmão!
Em Cristo,
Ricardo
Caro
O seu título ficou excelente.
Sobre Graça Comum x Graça Salvadora, transcrevo abaixo o que você já deve ter lido em uma das minhas reflexões:
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Neste sentido interpretamos o texto abaixo:
“Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no Deus vivo, que é o Salvador de todos os homens; principalmente dos fiéis.” 1 Timóteo 4.10
Assim Deus é salvador de todos os homens, no sentido de salvá-los de serem tão malévolos quanto suas naturezas permitem, a isto chamamos de Graça comum, ou de Graça inibidora.
Mas Deus também é salvador dos fiéis, ou seja, daqueles a quem é dado fé, fé dada imerecidamente, a isto chamamos de Graça salvadora.
Uma inibe os homens de serem tão maus quanto poderiam ser, a outra dá ao homem um novo nascimento e lhe dá ferramentas para resistir ao pecado e deixar de ser seu escravo.
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Sobre Livre Agência x Livre Arbítrio, eu diria que o seu título se aplica bem ao assunto, sem tirar nem por.
Em outras palavras...
O calvinista nega o livre arbítrio e critica o arminiano por isto.
Mas... para tentar explicar o mal sem dizer que Deus seja o autor do pecado, inventa então a tal da livre agência... puro contorcionismo mental e malabarismo retórico...
... Afinal, a livre agência é "livre", no sentido de Deus não ser soberano sobre ela?
Bobagem dizer que o seja.
Dizer que existe livre arbítrio é diminuir a soberania de Deus, tanto quanto dizer que existe livre agência (autônoma por parte do homem).
Portanto, a meu ver, o calvinista moderado (este que prega a livre agência) é incoerente como o arminiano, mas em menor grau.
O certo mesmo, mas então para digerir é preciso "tomar água", é o determinismo bíblico, que eu advogo, e que alguns não entendem como sendo na realidade um calvinismo, mas um hipercalvinismo.
Abraço!
Prezado irmão Jorge,
excelente matéria. Definitivamente Deus é o Senhor e toda criatura deve se curvar diante dEle. No final das coisas tudo ocorrerá dentro do que Ele quis e para glória dEle mesmo. Assim o homem deve humildemente se render a esta soberania e vivê-la com a maior paixão possível, pois, somente assim encontrará descanso para suas angústias e prazer no viver.
Um grande abraço
Em Cristo
Ricardo, meu irmão!
Como andam as coisas? Preciso ligar para você... verei se esta semana será possível.
Quanto as suas ponderações, assino embaixo... porém, não tenho tanta certeza sobre a questão da graça comum. Acho que o termo é inadequado e dá margem para muita confusão. Por exemplo, Deus está a abençoar o ímpio cuja ira divina paira sobre ele, e que o levará à condenação eterna? É algo que não me entra na cabeça, e com a qual não vejo respaldo bíblico.
Uso a analogia do presidente que, eleito pela maioria, tem de governar para todos, sejam seus eleitores ou não. Acontece que como o Natan sempre diz, qualquer analogia peca pela fragilidade diante de Deus, e mesmo essa do presidente não me satisfaz.
Estou quase convicto de que existe apenas um tipo de graça: a eletiva. Mas como também disse ao Paulo, essa é uma questão que ainda não está fechada. Tenho muito o que estudar na Escritura até chegar a uma conclusão.
Grande abraço, meu amigo!
Cristo o abençoe!
Natan,
já havia lido o seu texto, e tendo a aceitar a sua interpretação, com as ressalvas que fiz acima.
Quanto a livre agência x livre-arbítrio penso igual. Quanto ao determinismo, sabe que o sou, um determinista radical, pois, em maior ou menor grau, o calvinismo é sempre determinista.
Quer dizer que o estão chamando também de hipercalvinista? E olha que você crê na graça comum. Imagina eu que tenho essa dúvida, e tendo mais para a não-graça comum?
Alguns já devem estar me inscrevendo no inferno (rsrs). Oro para que eles se encontrem por lá, achando que me verão... e não me acharão, pela graça eletiva e salvadora de Cristo, meu Senhor!
Grande abraço, meu amigo!
Cristo o abençoe!
PS: também estou precisando ligar para você, mas meus amigos andam meio pão-duros, e não querem gastar um pouquinho falando comigo (rsrs). Mas sou chato! Vocês não perdem por esperar.
Natan,
na correria, escrevi: "Oro para que eles se encontrem por lá, achando que me verão...", quando, na verdade, queria dizer: Oro para que eles não se encontrem por lá, achando que me verão...
Abraços.
Pr. Luiz Fernando,
assino embaixo tudo o que escreveu.
A receita divina é essa mesma: descansar nEle, o qual nos dá a paz verdadeira e eterna.
Grande abraço, meu amigo!
Cristo o abençoe!
Se ajudar na sua dúvida sobre Graça comum...
Em outras palavras, usando termos mais próximos dos teus: Como Deus pode abençoar ímpios que estão debaixo da Sua ira?
Pois bem, a própria vida, o riso, a saúde, os filhos, a prosperidade, o sol, a chuva, etc... que Deus dá aos ímpios SÃO EXEMPLOS DE graça comum.
Deus os está agraciando (lhes dando favores imerecidos) com coisas que eles efetivamente não merecem, mas que temporariamente recebem.
Abraço!
Natan,
não sei... não tenho certeza se esses exemplos confirmam a graça comum.
Especulemos um pouco:
a)O eleito que sofre com perseguições, injustiças, mora no meio do deserto, tem uma doença crônica incurável que lhe dá dores terríveis, não tem filhos, nem esposa, nem amigos, come migalhas e nem tem água suficiente para beber, estaria debaixo da "graça comum"? Mesmo se for torturado e martirizado?
Mas você me dirá que ele não está sob a graça comum, mas sob a graça eletiva. Tudo bem. Mas e o ímpio? Que passa por essas mesmas provações? A graça comum funciona quando tudo está bem apenas? E quando as coisas não vão tão bem? O que é?
b)Os animais estão debaixo de algum tipo de graça? Mesmo quando vão ao matadouro?
Realmente, não sei. Podemos reduzir a graça comum até o mínimo divisor comum, que é o fato do homem existir por si só, de vir à existência por Deus. A vida é uma graça. Ainda que temporariamente, como você disse. Mas um homem que vive miseravelmente, morre miseravelmente, e viverá eternamente num inferno miserável, está sob efeito de qual graça?
Para mim, graça é aquela que, mesmo sofrendo, mesmo sendo injustiçado, mesmo sendo torturado e martirizado, encontrar-me-ei com o Senhor da graça. Esta é a graça verdadeira: a de estar diante de Deus, eternamente em comunhão com Ele. Santo como Ele é. O resto é só desgraça! Seja aqui ou em qualquer lugar.
Cristo o abençoe!
continuação...
Mas genericamente falando, e com olhos humanos, dá para se entender (a meu ver) que a chuva, a saúde, etc... e tudo o que já citei, são sim favores imerecidos de Deus para com todos os homens indistintamente.
A Graça Comum de tão "comum" alcança a todos.
A Desgraça Comum (ausência de favores imerecidos de Deus) de tão "comum" também alcança a todos, afinal crente também morre de câncer, de queda de avião, padece de falta de dinheiro, casa com mulher feia, etc...
Mas a Graça Salvador, esta está reservada apenas para os eleitos.
Neste sentido é que volto então para aquele nosso velho debate, onde eu advogo que do ponto de vista volição (vontade+ação) o eleito pode estar debaixo da ira de Deus, mas do ponto de vista da salvação é amada eternamente.
E o contrário da mesma forma, o ímpio pode estar debaixo do "amor" de Deus (da graça = vontade+ação = favor imerecido), mas do ponto de vista da salvação a ira de Deus sobre ele permanece eternamente.
E então?
Vamos brigar? risos...
Grande abraço!
E deixa de ser teimoso... risos...
Lembre-se, para entender corretamente a questão você deve sempre se lembrar do significado do termo "graça" que é FAVOR IMERECIDO.
Falando da Graça Salvador, e do Senhor da Graça, somente esta expressão "Senhor da Graça" que você usa, já diz muita coisa.
Ele o Senhor dos favores imerecidos, e os dá a quem quer, mas isto não quer dizer que salvará todos os homens, ele pode dar riqueza a um homem, um bom casamento, filhos educados, domínio próprio natural, etc... (Graça Comum) e ao mesmo tempo não dar salvação para este mesmo homem "do bem" (Graça Salvadora), uma vez que esta aparente justiça deste "homem do bem" é para Deus como trapo de imundície.
Caro amigo
Você tem a "desgraça" de ser um teimoso... risos...
E eu tenho a "graça" de ser paciente...
Mas deixando a "graça" de lado, vamos ao significado do que seja "graça".
Graça é favor imerecido.
A capacidade de Deus dar a alguém alguma coisa que ele não merece.
Vejamos o seu exemplo radical...
Um eleito que passa a vida sofrendo.
Este eleito é um pecador redimido?
Sim.
Ele mereceu a redenção?
Não. Foi fruto da Graça Salvadora.
Ele merece uma vida de bençãos e sem sofrimentos?
...... Não.
Se ele passasse a vida toda sofrendo e morresse em sofrimento, Deus ficaria devendo alguma coisa para ele?
...... Não.
E pior, a Bíblia até mesmo afirma (não lembro aonde, deixo para você procurar) que as perseguições e os sofrimentos por amor ao Evangelho, de certa forma são privilégios do eleito.
E pior, mesmos o sofrimento alheio ao Evangelho, também tem um propósito na vida do eleitos. No caso de Paulo foi (a meu ver) para mantê-lo de pés no chão sem exaltação pelo seu muito saber e pelo muito que lhe foi revelado.
Agora vamos zerar por baixo.
- Se Deus resolvesse não ser gracioso com ninguém (nem ímpio nem eleitos), Ele estaria sendo injunto?
..... Não.
Ninguém merece nada de Deus.
E mesmo os eleitos, seriam consumidos se não fosse as misericórdias do Senhor.
Não sei se você já experimentou isto, mas mesmo após a conversão, quando Deus pedagogicamente retira a sua mão de sobre nós.... nós rapidinho voltamos ao velho vômito.
Não existe nada de bom em nós para que Deus seja gracioso conosco e não gracioso com ímpios.
Sobre a questão de quando tudo parece estar bem....:
As vezes uma desgraça é graça, pois nos livra da arrogância, e neste caso Deus é gracioso nos "prejudicando" mas pensando num bem maior.
O contrário também é verdadeiro, e as vezes uma "benção" financeira e a prosperidade do ímpio, na realidade não são Graça, mas sim ruína, pois esta mesma riqueza poderá ser a causa da destruição de tal elemento.
continua...
Natan,
concordo com tudo o que você escreveu, com uma ressalva, ainda. Pois a questão é: se Deus derramou a sua "graça comum" sobre os réprobos, e ela se reflete quando você dá exemplos de como Deus "possivelmente" os amaria, exemplos bons, como "a vida, o riso, a saúde, filhos, a prosperidade, o sol, a chuva, etc..." qual o termo usaríamos para quando o ímpio não tem nada disso? "Desgraça comum"?
Entendo o sentido de graça. E sempre será um favor imerecido. Mas pode a graça conviver com a ira?
A Bíblia afirma que a ira de Deus está sobre os ímpios. Não é uma ira dupla que pode ser ou não ira, pode ser ou não amor. Deus ama os eleitos, eternamente. Ponto. Isso é imutabilidade. Deus odeia os réprobos. Ponto. Isso é imutabilidade. Então, pode Deus amar e odiar ao mesmo tempo? Seria Ele esquizofrênico?
Graça comum, para mim, é Deus operando o universo conforme a Sua vontade, conforme o eterno decreto, para a Sua glória, e para que os eleitos reconheçam nEle o doador de todas as coisas. O ímpio jamais chegará a esse reconhecimento, por que, como Cristo disse: honram-no com os lábios, não com o coração.
Cristo o abençoe!
Graça e paz Jorge. Já publiquei o seu texto em meu blog, mais uma vez um brilhante texto.
Não vou comentar o texto, pois pelo que li nos vários comentários eu estaria sendo repetitivo. Mas o que me chamou a atenção foi a humildade do Teóphilo em reconhecer que está aprendendo sobre esse assunto e vendo através de seus textos clareza para esse entendimento. O Teóphilo realmente tem se mostrado uma pessoa, além de muito inteligente, uma pessoa humilde.
Que o Senhor te abençoe cada dia mais e que o Senhor abençoe cada dia mais o nosso querido irmão.
Fique na Paz!
Pr. Silas
Pr Silas,
obrigado pela visita, comentário, e por mais uma vez republicar um texto meu. Isso me honra sobremaneira, especialmente por saber do zelo e cuidado que o irmão tem com a doutrina.
Quanto ao irmão Teóphilo, eu realmente fiquei surpreso com a sua manifestação, tão surpreso que não soube o que dizer...
Leio-o há um bom tempo, quando iniciei o blog por volta de 2008, e sempre me pareceu um irmão muito, mas muito mais capacitado do que eu para qualquer coisa. Então, saber que ele está sendo edificado por meus textos, somente me deixa feliz, e certo de que tudo é fruto da vontade e do poder de Deus em nos transformar de completamente inúteis, em úteis para a proclamação do Evangelho [ainda que continuemos inúteis, como o Senhor disse, pois não fazemos nada além do que é nosso dever].
Da mesma forma, me rendo a Deus em agradecimento por usar muitos irmãos e servos fiéis para a minha edificação.
Cristo o abençoe!
Abraços.
Amigo,
Que bênção!
Seus textos são muito bons!!!
Talvez pudessemos trocar links dos nossos blogs...
conheça o meu e se gostar me add no msn que a gente se acerta:
http://cristianismopensante.wordpress.com/
MSN: sem.maicon.ipb@hotmail.com
Em Cristo,
Maicon.
Maicon,
obrigado pela gentileza.
Seu blog é muito bom também, e lá já tem alguns bons amigos meus lincados.
Entro em contato.
Cristo o abençoe!
Abraços.
Querido irmão, leio sempre que posso as suas postagens. O blog é bonito - embora pela natureza e propósito seria absolutamente irrelevante- mas é bonito, as fotografias escolhidas a dedo ou feitas sob encomenda se ligam ao texto e ao tema. Fico me segurando para não dar "piteco" e aí tenho que decidir: opino ou não? será uma contribuição positiva ou mais um echendo o saco de todo mundo? Bem não concordo com a predestinação calvinista que você e os irmãos defendem. O texto muito bem escrito é importante pois chama, clama a meditação e investigação bíblica ms não é sobre o vercículo é contra o "livre-arbítrio". Bem o endurecimento do coração de faraó é um velho problema, dilema mesmo, mais teológico que linguístico. Diferente do protuguês o verbo "endurecer" pode siginificar Deus endurecendo o coração de faraó, faraó endurecendo o coração ou ambos. Confuso não? pois é. Os verbos é "hãzaq","kãbẽd" e "qãshã" são a base para a tradução do verso em questão feito pelos tradutores em todo o mundo.Um dos sentidos prováveis ( sentido pasivo e de estado ) e um outro é que Faraó e Deus são ambos agentes do endurecimento de faráo. Um abraço e parabéns mais uma vez.
Helvécio, meu irmão!
Sua presença aqui é sempre bem vinda; não precisa ficar se segurando para dar pitaco, pode falar a vontade [rsrs].
Quanto a sua colocação, o objetivo não foi nem mesmo escrever sobre o livre-arbítrio, mas mostrar claramente que a Escritura revela a completa, inexorável e irresistível vontade de Deus sobre todas as coisas, sejam materiais e espirituais. Isso é soberania, não uma falsa soberania em que o homem acaba por ter mais poderes que Deus. O trecho de Êxodo em que o Faraó tem o seu coração endurecido não deixa dúvidas de que Deus está no controle total de todas as coisas, ações e pensamentos humanos. E não poderia ser de outra forma.
É interessante que, da sua perspectiva, eu estava a bater no livre-arbítrio [e o fiz, secundariamente], enquanto para mim, o objetivo era proclamar e mostrar que Deus não considera a possibilidade de ter frustradas as suas decisões, antes elas se cumprirão infalivelmente.
A palavra "endurecer" pode ter os seus significados no hebraíco, mas tenho minhas dúvidas se o restante do verso pode ser entendido de outra forma que não seja Deus agindo ativamente no coração do Faraó. E, por ele, fica evidente que o endurecimento é provocado por Deus que ativamente endurece o coração de Faraó.
Obrigado por mais uma contribuição, e volte sempre, meu amigo.
Grande abraço, extensivo à sua esposa e filhos.
Cristo os abençoe!
Caro Jorge, depois que enviei ocomentário é percebi que tinha escrito "piteco" e não "pitaco" (k,k,k,). Postei em meu blog algo relacionado a seu blog, espero que leia e goste. Mais do que posições e opiniões, você convida a reflexão e ao exame. Até tentarei desenvolver alguma reflexão em cima do verso aludido em sua postagem.O legal, é que muitas pesoas lêem um trecho e Bíblico e jamais voltam a ele. Os temas abordados por você em seu blog forçam a voltar e lá e ver mais do que visto a primeira vista. Bem estive estudando o texto em questão a partir de sua postagem e ainda o farei mais quando puder. As possibilidades do texto hebráico ( não sei ler hebráico a Rose é sabia , não sei se aida sabe ) mas gosto do ue diz o texto original mais doque nas traduções. Só para adiantar o original não nega a tradução em português ou inglês ou em espanhol,etc. Por razões que não cabem no espaço de comentário, Deus endureceu contra Faraó que endureceu contra Deus, mais ou menos assim, por duas importantes razões dentro do propósito sim soberano de Deus que era muito além do objetivo de fazer faraó cego de raiva. Um dos propósitos envolvia Israel, claro.
Um grande abraço.Deus o abençoe e a toda a sua família. Sempre oramos por vocês, gratos pelo que fizeram por nós e por tudo que todos vocês significam para nós.
P.S. As vezes no meu blog e no seu usamos de um estilo que passa por uma certa ironia contra os pensamentos contrários, mas acho que é um modo de tornar relevantes idéias as quais queremos abordar.
Helvécio,
interessante como as palavras ditas, digamos, corretamente, têm outro significado. A sua exposição agora da questão do endurecimento do coração de Faraó, ainda que não seja o que compreendo ser em sua totalidade, está muito, mas muito mais próximo daquilo que acredito a Escritura fala, do que o seu comentário anterior.
O meu objetivo não é "converter" ninguém ao meu pensamento, mas levar os leitores a refletirem se o que pensam está em conformidade ou não com a Escritura. Isso não quer dizer que proponho alguma espécie de infalibilidade no Kálamos (rsrs), não é isso. Mas abrir uma discussão que parece guardada há séculos e que alguns poucos se encorajam a fazê-la.
Também não sou a favor de debates intermináveis, de discussões sem fim onde os egos sobressaem-se mais do que o tema em debate.
Vou confessar-lhe um pecado: sou irônico, ainda que não transpareça. Porém muitos confundem ironia com sarcasmo, que seria uma ironia "negativa", ao passo que a ironia tende a ressaltar o contexto de algo inversamente; é uma ferramenta de linguagem apropriada, e, por que não, útil no debate.
Obrigado pelas orações, em especial pelos meus queridos que ainda não conhecem ao Senhor.
Cristo os abençoe imensamente!
Grande abraço!
Jorge, o que tranparece no texto original, explica a atitude de Deus com relação o homem em geral, que passa pela confrontação, misericórdia, espera e endurecimento. " Vai e dize a Faraó", "vai mais uma vez a faráo", e outra, e outra, e finalmente endurecimento. Se examinarmos todos os confrontos na Bíblia, os homens que não se arrependeram, finalmente foram abandonados a sua própria sorte.
A Judas , Jesus disse:" O que tens de fazer, faze-o depressa". Exodo 7:3 é um a declaração de como as coisas terminariam e como com justiça Deus haveria realizado o que realmente fez.
Uma profecia ao mesmo tempo que diz o que acontecerá finalmente, na onisciência de Deus, provê uma outra saida. Há várias situações na Bíblia: Nínive e o profeta Jonas, Abraão e Sodoma e Gomorra, Abraaão e Isac, ( não necessáriamente nessa ordem ), Hagar trazida de volta a Abrrão e depois mandada embora, ambas as vezes por ordem do Senhor, etc.
Mais uma vez um grande abraço,mais uma vez.
Excelente texto! Muito elucidativo e coerente, com boas explicações.
Um abraço!
Eric,
o irmão anda sumido... Apareça mais vezes, é sempre uma honra tê-lo por aqui.
Cristo o abençoe!
Grande abraço!
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