sábado, 3 de setembro de 2011

Bate-Papo com Filipe Machado: Determinismo, "mistério", livros e pizza


















Por Jorge Fernandes Isah

Este é mais um bate-papo da série que se iniciou com o André Venâncio. Tomei gosto pela coisa, e parece que ela não terá fim, ao menos, enquanto eu estiver vivo. Desta vez, conversei com o brother Filipe Luiz C. Machado, autor do blog “2 Timóteo 3.16”, e juntamente comigo do blog “Cotidiano Cristão” [na verdade, eu com ele, pois a ideia de criá-lo, e quem o administra, é o Filipe]. Ele é um irmão que tenho o prazer de prosear vez ou outra [não muito ultimamente, dado os meus horários livres escassos, e os dele também], e os papos são sempre edificantes e agradáveis. Esta foi uma conversa que girou sobre vários assuntos, especialmente os termos citados no título da postagem. Bem, sem enrolar demais, vamos à conversa. E, antes de me esquecer, quero agradecer ao Filipe por sua amizade e por autorizar a divulgação de nossa “cavaqueira”. Para quem não sabe ainda, cavaqueira quer dizer conversa demorada. E as nossas, quase sempre, demoram mesmo.

BATE-PAPO COM FILIPE C. MACHADO
Eu: Filipe, ocupado?
FilipeDepende... se for pra falar com você, sim... Brincadeira, pode falar.
Eu: Bem, serei rápido... Estou-lhe enviando por email um texto para o "Cotidiano Cristão"... Dê uma olhada e me diga o que acha. É um esboço, ok!... rsrs... Ainda bem que você é sincero.
Filipe: Pode mandar!
Eu: Foi!
Filipe: Recebi seu e-mail. Assunto em tempo oportuníssimo.
Eu: Foi um insight... Tanto que nem coloquei todos os versículos... Tem uns 30 minutos que comecei a escrever... Terminei agora... Dei uma lida superficial para ver se não tem erros ortográficos, mas aí vi que você estava on line e mandei meio as pressas... Quero ver se você deseja acrescentar alguma coisa... Podemos escrever a quatro mãos.
Filipe: Insight´s são os melhores... Os dedos quase que digitam sozinhos!
Eu: É, mais ou menos isso... Fique à vontade para acrescentar ou tirar o que considerar desnecessário... Se achar necessário.
Filipe: Hoje em dia é costumeiro ver o casamento/namoro como "fonte" de evangelização... Ficou bom, gostei. Simples, porém direto.
Eu: Bobagem. Evangeliza-se sem precisar casar e namorar... É, foge um pouco do meu estilo, mas estou tentando adequá-lo ao Cotidiano Cristão... Mas leva tempo.
Filipe: É moda, infelizmente!... Eu também tenho problemas com certos textos.
Eu: Sou prolixo, verborrágico, meio por causa dos sangues árabe, judeu e espanhol, acho.
Filipe: Talvez nesse quesito eu me aproxime dos puritanos que tinham um fôlego "deplorável, suas capacidades de falar por horas eram detestáveis"! Uma das críticas vinda contra os puritanos.
Eu: Li no livro do J.I.Paker, "Entre os Gigantes de Deus", que algumas orações durante o culto chegavam a ter uma, duas horas... Imagina a pregação então! É muito bom o livro, melhor do que o "Santos no Mundo".
Filipe: Sim. Tenho esse livro também, embora não lido, ainda.
Eu: Paulo, no livro de Atos, pregou mais de 12 horas, a ponto de um mancebo cair da sacada e morrer... Para depois ser ressuscitado... É a pregação matando o velho homem e ressuscitando-o em novo... literalmente.
Filipe:: Li o "Santos no Mundo - Leland Ryken". Agora estou lendo o "Paixão pela Pureza - J. R. Beeke e R. J. Pederson" - mais tem 1.000 páginas! Se bem que são somente biografias dos puritanos, e aí a leitura é fácil e bem agradável.
Eu: Puxa!... Gosto de livros grandes... E você está se dispondo aos grandes: Comentário do A.A. Hodge sobre a CFW; Paixão pela Pureza... Isso vai longe!... A Enciclopédia Britânica será fichinha para você em breve [rsrs]
Filipe: kkkk...
Eu: Vou comprar, então. Gosto muito de biografias.
Filipe: Comprei em uma promoção da Erdos por 90 reais, acho.
Eu: R$ 90,00, por 1.000 páginas... Está bom. Mas a sistemática do Hodges-pai sai por menos de R$ 90,00 e tem mais de 2.000 páginas. Custo-benefício melhor.
Filipe: Quero comprar essa; o ruim é que tem muitas citações em latim, que não são traduzidas...
Eu: É, mas o material em português é muito bom, tirando o compatibilismo do Hodges... E ainda pode ser um estímulo para se aprender latim, ora! [rsrs]
Filipe: Não sei qual o compatibilismo de Hodge...
Eu: Mas para quem acabou de ler o "livre-arbítrio" de Agostinho, os compatibilistas desceram um degrau em meu conceito, mas ao menos são calvinistas... Inconsistentes, mas são [rsrs]...Hodge é compatibilista. Crê na soberania de Deus e na liberdade do homem para se ser responsável. Duas verdades que se contradizem "aparentemente" [sic].
Filipe: Eu procuro entender duas coisa: Deus é soberano e o homem responsável, ao mesmo tempo em que o homem faz aquilo que Deus deseja que ele faça. Por isso que sou um determinista.
Eu: Também penso assim, mas eles colocam o elemento "liberdade", que no fim das contas é ser livre de Deus
Filipe: São hereges...  rsrsrs
Eu: rsrs... Não deixemos que eles nos ouçam... Rapaz, muito do que esse pessoal fica repetindo por aí vem de Agostinho. E o próprio Agostinho rejeitou a maioria do que escreveu no "Livre-Arbítrio", mas passados 1.500 anos, os caras não se tocaram disso.
Filipe: Piper cita um outro autor (não me lembro qual é, talvez seja Spurgeon ou Agostinho) que diz que aquelas "poeiras" que vemos se mexendo quando abrimos a janela de nosso quarto e os raios solares penetrando-o, todos eles, sem exceção, são controlados por Deus.
Eu: Uma citação e tanto! Mas o próprio Piper é compatibilista, nem crê no que transcreveu... Quero dizer, ele crê que a mais minúscula partícula da matéria é controlada por Deus, mas não crê que esse controle divino se estenda à vontade do homem.
Filipe: Não conheço muito dele nesse sentido.
Eu: E Agostinho, guardadas as devidas proporções, também era compatibilista. Tenho o livro "O Sofrimento e Soberania de Deus". São vários autores, cujos editores são o Piper e o Justin Taylor. Ele escreveu dois ensaios, se não me engano.
Filipe: Na verdade, depois que descobri os puritanos, abandonei Piper. Eu ia comprar esse, mas havia se esgotado.
Eu: Quase me apaixonei pelo Piper [rsrs]... Mas os livros dele são como aquela história da  vaca que deu 100 litros de leite de uma vezada e depois coiceia o tambor e joga tudo por terra. O que me mata nessa turma é isso: eles desenvolvem toda a questão de uma maneira que a soberania de Deus torna-se inquestionável, mas depois dizem que o homem é livre, e de que existem duas verdades "aparentemente" contraditórias. Eu não aguento! Quase tenho um troço!... Eles acabam desmentindo o que afirmaram, e afirmando o que desmentiram. E depois afirmam e desmentem ao mesmo tempo. É muita loucura para a minha cabeça. E me chamam de racionalista, porque eu não aceito a incoerência e as más-formulações que os compatibilistas criam.
Filipe: Eu não vejo problema em dizer que elas aparentemente são contraditórias, pois para a mente humana não há como se ser responsável por algo que foi determinado. Porém, eles pecam no quesito de [talvez] não explicarem que essa responsabilidade humana não está livre da determinação de Deus. Antes dizerem ser um "mistério" do que causar confusão à mente leiga.
Eu: O próprio termo “contradição aparente” é autocontraditório... [rsrs]. E desnecessário... Você leu os meus dois textos sobre o assunto?
Filipe: Não.
Eu: Sabe, o que eles fazem é um desserviço, pois acabam por depor contra a Bíblia e contra Deus. De certa forma, muitos “crentes” que dizem haver contradições na Escritura se baseiam nessas falsas afirmações para respaldar erros que não passam de ignorância e desconhecimento, e até mesmo má-fé de alguns. O homem acaba por reputar a Deus uma falha que não existe nele, mas no próprio homem. E isso é muito perigoso.
Filipe: Você já leu "Em Defesa da Teologia - Gordon Clark"?
Eu: Sim.
Filipe: Muito bom. Bate nos liberais que afirmam ser "bonito" ter-se contradição na Bíblia.
Eu: Clark é Clark!... Toda essa confusão começou com Van Til e os reformados holandeses, há bem pouco tempo, coisa de cem, cento e poucos anos. Até então, não havia essa falsa ideia entre os reformados de que a Bíblia contém paradoxos e contradições. Eu reputo isso como falsa piedade; parecem piedosos, mas escondem uma grande soberba [de não reconhecerem em si mesmos as falhas que apontam haver na Escritura], e ainda são usados por ímpios para se escarnecer de Deus. Mesmo que muitos deles não percebam isso, enquanto em outros está evidente a má-intenção, ao se divertirem e deleitarem com a confusão... Depois vai lá e lê os textos que escrevi[1].
Filipe: Eu não consigo compreender porque aceitar esse "paradoxo" é bonito, sendo que seria muito mais sensato se dobrarem ao fato de que se a Bíblia nos ensina que somos controlados por Ele, não existe "responsabilidade livre", apenas responsabilidade dentro da determinação divina.
Eu: Exato! Ou então dizer: não sei! Mas aí é que falta a humildade de assumir que não se sabe, então se inventa um artifício mal construído, que faz de Deus um deus disposto a nos dar "pegadinhas".
Filipe: Acho que Pedro, em Atos, diz mais ou menos assim: vocês mataram esse homem com a ajuda de homens perversos, mas assim o fizeram por determinação de Deus. Ora, o que custa se dobrar diante dessa verdade e dizer: "Ai de mim, Senhor!"?
Eu: A revelação fala da realidade, não de uma possibilidade. Contradição aparente é um conceito que existe na filosofia, para explicar raciocínios mal-formados que até podem fazer sentido, mas sempre desembocarão em um beco-sem-saída. O trecho ao qual você se refere está em Atos 4.27-28. Ali temos presente a predestinação ou determinação de que Jesus seria morto por judeus, gentios, Pilatos e Caifás. Deus entregou seu Filho à sanha injusta e assassina deles, mas todos eles permaneceram culpados pelo crime que cometeram. É simples. Para quê complicar? Deus ordenou, os homens fizeram, e foram responsabilizados pelo crime cometido. Onde está a liberdade? Não existe. Onde está a contradição? Também não existe.
Filipe: O problema dos compatibilistas não é explicar as passagens que mostram que o homem é "livre", mas sim aquelas que mostram o homem fazendo o que Deus manda fazer e depois punindo-os por isso. É o caso de Davi fazer o senso no povo de Israel. Temos ali três complicações: Deus incita Davi a a realizar o senso; Davi reconhece que errou ao fazer o senso e, por fim, o texto nos diz que foi o diabo que tentou a Davi para fazer o senso. Ora, diante do compatibilismo isso é irrespondível!
Eu: Verdade. Então, eles apelam para o paradoxo ou contradições aparentes: “Valha-me o ‘santo mistério!’" [rsrs].
Filipe: Concordo que o determinismo pode ser visto [e devemos tomar cuidado para não nos tornarmos assim] como algo frio, bruto, sem sentimentos ou algo do tipo, mas antes afirmarmos tal brutalidade do que nos rendermos aos mistérios.
Eu: Certa vez, alguém me disse: mas isso nos faz em marionetes na mão de Deus. E eu respondi: e daí? Qual o problema? O que é melhor, você ser marionete do Deus sábio, santo e perfeito, Criador de todas as coisas, ou ser marionete de uma criatura estúpida, pecadora e imperfeita, como você ou o diabo?
Filipe: Sim, falávamos sobre isso na quinta-feira, em uma reunião que temos. Antes que Ele nos controle [que sabe o que deve fazer] do que nós, vís pecadores nas mãos de um Deus irado.
Eu: Prefiro ser uma marionete nas mãos de Deus, do que um autônomo em minhas próprias mãos sujas, pecaminosas, imperfeitas e injustas.
Filipe: Bah!... Falamos a mesma coisa. Isso traz maldição... rsrss
Eu: Rsrsr... É o Espírito Santo, meu irmão! Voltando ao livro de Agostinho, ele tem tantos furos, mas tantos furos, que o próprio Pelágio, na disputa com Agostinho, se utilizou dos argumentos do livro para se defender da acusação de herege. Depois dê uma chegada no meu blog de livros, acabei de postar um último comentário.
Filipe: Um amigo meu, o Alberto, do blog Eclesia Reformanda - que por sinal está para chegar aqui em casa, me falou que a palavra mistério em grego, sempre tem a conotação de algo que era obscuro e passou a ser revelado, ou seja, se isso de fato estiver correto, não existe mistério no sentido de que não sabemos coisa alguma sobre Deus, mas que já nos foi revelada a sua vontade para nós, não devendo homem algum escusar-se de aceitar a verdade e apelar para o "mistério"... Não li esse livro, não o tenho.... Manda o link, por favor, para eu dar uma olhada.
Eu: O Alberto está certo. Além do fato de que o mistério pode ser algo não revelado também. Mas aí, estou dando a pista da última parte da minha série [rsrs]
Filipe: Claro que não podemos dizer que não há coisa incompreensível na Bíblia - pois seríamos soberanos - mas tem tanta coisa que se apela para o mistério, que me deixa chateado. É um mistério o porquê Deus escolheu alguns e rejeitou outros, contudo, não é mistério o fato de ele fazer isso porque lhe agrada, ponto final.
Eu: Por isso, é melhor dizer: “não sei!” do que ficar inventando sarna para se coçar... Este é um bom exemplo para eu usar na parte final da série sobre “mistério e contradições aparentes”. Obrigado!
Filipe: rsrs... Não esqueça dos créditos.
Eu: Não esquecerei. Colocarei em letras tamanho 2, no fim da página...
Filipe: kkkkk
Eu: Mudando de assunto, você não pensa em escrever um livro?
Filipe: Já pensei e há um ano atrás, mais ou menos,  comecei a rabiscar um assunto, mas parei. Um dia creio que escrevei, sim. E você?
Eu: Já escrevi vários... inéditos! [rsrs]
Filipe: kkkk…
Eu: Alguns amigos acham que eu deveria fazer uma compilação dos meus textos, mas só de pensar no trabalho que vai dar já me sinto cansado; e até dá vontade de parar de escrever... Penso em pegar um tema e desenvolvê-lo a partir dos comentários no meu blog.
Filipe: Sim, é mais fácil.
Eu: Por exemplo, a questão soberania x liberdade do homem... Mas sei lá! Não penso que é o momento. Na verdade, nem sei se haverá um momento. Deixo nas mãos de Deus.
Filipe: Eu gostaria ainda de pregar sobre todo um livro bíblico, compilá-lo e publicá-lo. Mas como sou prolixo, talvez tenha umas 1000 páginas... rsrs.
Eu: É o que eu penso em fazer com as pregações o pr Luiz Carlos Tibúrcio da minha igreja, eu já posto os áudios das suas pregações no blog do TBB... Uau! 1.000 página o colocará entre os grandes, definitivamente.
Filipe: Mas devo confessar que sou orgulhoso... Não sei se me faria bem ter um livro.
Eu: Penso em fazer como o Felipe Sabino e montar uma editora, para publicar textos de brasucas. Gente que jamais terá uma editora que os publique... Também sou orgulhoso e vaidoso. Por isso evito até mesmo pensar no assunto. Perguntei porque você escreve bem, e acho que deveria pensar na ideia.
Filipe: Eu gostaria de ter bastante dinheiro para poder publicar boas obras e com um preço muito acessível. Na verdade, se possível, até doar os livros.
Eu: Um dos motivos de eu estar aprendendo inglês é para isso. Há obras que poderiam ser traduzidas para o português e publicadas na web, de domínio público, tipo os Puritanos; e disponibilizá-las gratuitamente para quem quiser ler.
Filipe: Sim, justo.
Eu: Tanto que o meu foco no inglês não é a pronúncia, falar a língua, mas aprender a ler e escrever para poder traduzir textos... Preciso me dedicar mais ao aprendizado.
Filipe: Eu também. Estou me esforçando nesse quesito.
Eu: Quem sabe não seremos sócios nessa empreitada?
Filipe: *Ah, você conhece o fórum puritano [em inglês]?
 eu: Não.
Filipe: http://www.puritanboard.com Pastores, servos e membros de igrejas puritanas [até que ponto, não sei] discutindo sobre questões interessantes.
Eu: Lê-lo ainda é muita areia para o meu caminhão. Mas, quem sabe, muitas viagens não dará para transportar tudo? [rsrs]... Minha esposa e filha chegaram. Vou tomar banho para a gente comer alguma coisa. Depois nos falamos mais, ok!
Filipe:: Tudo bem, Jorge. Grato pela agradável conversa. Estou lendo seu último texto no blog - até onde estou, faço coro com você.
Eu: Quem agradece sou eu! Já que você tocou no assunto, acho que essa conversa vai parar no bate-papo do Kálamos. Foi muito boa!
Filipe: Na verdade, já havia pensado sobre isso que você escreveu.
Eu: Especificamente, sobre o quê você pensou?
Filipe: Sobre essa questão de se afirmar que não existe verdade, sendo que essa negação é uma afirmação em si mesma. A mesma questão se aplica ao relativismo [não o físico, mas o teológico ou filosófico], pois se tudo é relativo, como podem dizer que estou errado?
Eu: Cara, se eu ficar conversando com você, não vou parar nunca! Vai ter assunto bom para discutir assim lá longe!
Filipe:: rsrs.. Não sei de você, mas sou melhor nas palavras via internet. Face a face não sou "bom".
Eu: Penso melhor escrevendo do que falando. Mas sonho melhor do que escrevo...
Filipe: kkkkkkk
Eu: Logo, penso melhor quando sonho... Pena que não me lembro de quase nada quando acordo... Também sou como você, melhor virtualmente do que fisicamente. O prof. Olavo de Carvalho diz que o mundo é virtual, que o factual é apenas uma amostra do virtual, se é que entendi direito.
Filipe: rsrs... Rapaz, o Alberto chegou. Preciso ir! Um abração!
Eu: Manda um abraço para ele! E pergunta se ele gostou do livro que ganhou no Sorteio do Kálamos... Também vou! Na verdade, já devia ter ido! Abração! Fica na paz!
Filipe: Ah, ele falou que gostou muito do livro.
Eu: Beleza! Vai lá, e veja se não come muita pizza, ok!



Nota: [1] Série: Mistério, Paradoxo e Contradições Aparentes - Parte 1 e  2 


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