quinta-feira, 3 de junho de 2010

Um pouco de teonomia & justiça social











Por Jorge Fernandes Isah

Há algum tempo que não assisto noticiários de tv, nem ouço rádios ou leio jornais. Parecerá que estou alienando-me, vivendo à margem do meu tempo, e precindindo de informações que me tornariam capacitado a participar de qualquer "papo" na fila do banco ou na sala de espera do consultório dentário. Não posso deixar de assumir que boa parte da minha aversão aos noticiários se deve ao cansaço com as "caras" dos apresentadores, seja o casal Bonner, a Padrão ou o Casoy; com o mesmo tom de voz dos radialistas, ou com as manchetes repetitivas dos periódicos. As notícias parecem saídas do túnel do tempo, revelando o mofo e a poeira, como se estivessem prontinhas, apenas aguardando para serem anunciadas. 

Mas seria leviano se este fosse o único motivo. Não é. No fundo, as notícias têm me deixado triste, com uma tristeza que me leva as vezes à melancolia, outras, à ira. A fonte é uma só: a injustiça, o abandono da verdade e da moral bíblicas. E o que vemos são inversões de valores, com a desculpa de se favorecer e privilegiar o homem, quando o homem está sendo consumido e destruído por si mesmo. A origem é capitaneada pela falsa premissa de que ele tudo pode, tudo merece, tudo lhe pertence; e, para isso, a verdade e o absoluto têm de se moldarem ao novo padrão exigido: o patamar quase supremo do hedonismo humanista, onde a idéia máxima de prazer inflinge-lhe novas feridas, sem nenhuma chance de cura. Todos os caminhos subsistem por ele, mas ele não se sustenta em nenhum deles, chegando invariavelmente onde jamais pensou em estar: o assombroso abismo.

O homem acredita-se senhor do seu nariz sem sequer conhecer anatomia; mas o empenho impetrado em rejeitar Cristo, o submete à maior de todas as loucuras: a desesperança que nenhum delírio pode solapar. Cristo, quando muito, torna-se um exemplo a mais, entre tantos, do que o homem pode ser ao se esforçar. Mas não é preciso dedicar-se, pois qualquer homem é melhor do que a moral cristã, ao ponto em que a indiferença da moral o levará fatalmente a imoralidade. É claro que estamos falando do ponto de vista intelectual; na prática, o que acontece é a imoralidade no trato com os outros, e a exigência moral no trato de outrem consigo mesmo; resultando sempre em um padrão de imoralidade, o que afinal de contas é a hipocrisia.

Acontece que sem Cristo, em qualquer época e lugar, poderemos chamar esse momento de "Idade das Trevas", pois o homem estará à própria sorte, sem freios, entregue ao máximo de iniquidade e injustiça que se pode obter em termos... humanos.

O que temos visto no mundo? O padrão moral divino está sendo relativizado, abandonado, e posto sob o olhar humanista e, com isso, a justiça está moribunda, agonizante, em vias de morrer. Pois se a moral bíblica, a qual nos foi entregue pelo próprio Deus, deixar de ser o escopo para se fazer a justiça, o que teremos é a mais pura, maquiavélica e sórdida injustiça, nos moldes dos movimentos tirânicos e dos governos totalitários surgidos na história, emergidos das profundezas do inferno, e que fizeram valer a máxima de que o mal, quando acalentado pelo homem, não tem limites em sua capacidade destrutiva.

A nova ordem surge com a "onipresença" e "onipotência" do Estado, o novo guardião da (i)moralidade. Para isso, abolir-se-á o sentido de culpa e inocência, de moral e ética, de certo e errado, para serem todos condicionados ao ditames corrompidos e malignos que o Estado impõe à população. De tal forma que suas ações são claramente objetiváveis: trazer o caos, a insegurança, a desestabilização social, para suprimir qualquer idéia de moral bíblica, e assim forjar o seu próprio conceito de moral, sempre atrelado e alimentado pelo dogma da perenidade governamental. Por esse, e outros fatores, podemos considerar que já estamos na "Idade das Trevas", onde a justiça baseia-se unicamente naquilo que o Estado moderno considera justo [segundo as diretrizes ilegítimas do agir arbitrário]. De dentro dele surgem organismos que o alimentam e são nutridos por ele: partidos, fundações, ong's, movimentos cívis, etc, com o intuito de perpetuar-lhe o poder. E, com isso, o controle sobre cada indivíduo... ao menos a pretensão de tê-lo.

Por que há tantas leis, e leis que regulamentam as primeiras, e leis complementares que regulamentam as segundas, e tantos mecanismos jurídicos para regulamentar princípios nitidamente desorientados em seu não-cumprimento? O objetivo é um só: criar a idéia de ordem social desnecessária na desordem oportuna, onde o alicerce moral é destruido por força de um congestionamento legal pelo qual o arbítrio do Estado se faz indispensável. Seria o mesmo que produzir um engarrafamento de trânsito para que a ambulância [o Estado] passasse. Contudo, ela também está paralisada pela obstrução; e o que era anormal [o transtorno sistêmico] se torna normal [o transtorno inevitável]; facilitando a introdução do absurdo, da readequação ao absurdo, como suficiente para normatizar a insensatez, a irracionalidade e o disparate como o axioma a proteger o tolo. Suas diretrizes serão mexidas ou readaptadas conforme os interesses desgraçadamente malignos.

Assim, Deus deixa de ser o legislador para que o Estado ocupe o seu lugar e legisle para si mesmo, produzindo leis e mais leis que o sustentem e mantenham a sua vontade irretocada, ao invés dele se sujeitar não à vontade do povo [uma falácia conceitual] mas de Deus. Em nome do bem-estar comum, promovendo a justiça, como prerrogativa divina estabelecida na Lei Moral.

O Estado é um devorador contumaz e assaz e, para isso, é necessário controlar tudo, seja a educação, a família, a igreja, a ciência, etc; moldando o homem à imagem daquilo que o Estado quer [os planejadores e ideológos por trás da "máquina"], produzindo injustiça, injustiça, sempre mais injustiça.

O que era considerado imoral passará a ser moral a partir de uma lei ou decreto, e o que era moral se tornará imoral a partir da mesma lei ou decreto, de uma "canetada" burocrática.

O exemplo mais claro são as leis que discriminalizam o aborto, a pederastia, a pedofilia [já existem projetos mundo afora que tencionam acabar com este crime; e até um partido político já existe na Holanda para defender os "direitos" de pedófilos legitimarem suas perversões], e se chegar ao ponto em que roubar ou matar não serão considerados crimes, bastando a "boa vontade" do Estado em promulgá-las.

Por isso a convicção de que se deve combater os valores cristãos, principalmente nas igrejas, entre os crentes [que ingenua e ignorantemente têm o bem por mal e o mal por bem]; e ao serem relativizados ou acolhidos como morais, levar-nos-á a ser manipulados e controlados, não pela perfeição, santidade e sabedoria divinas presentes na Lei Moral, mas pela legislação do Estado usurpador, imoral e demoníaco.

A relativização da justiça acarretará, como já acontece, com a magistratura legislando, a legislatura magistrando, o executivo legislando, magistrando e intermediando a (in)justiça, sempre segundo a mente caída deste século, segundo o príncipe das trevas, ao qual o humanismo e suas várias vertentes [inclusive teológicas] estão a serviço.

Enquanto a Lei Moral não for reconhecida como o código máximo e perfeito para a implementação da justiça no mundo, estaremos colaborando e fomentando a injustiça e valores antibíblicos. Cabe aos crentes orar por um mundo melhor. Por governos melhores. Por leis em conformidade com o padrão divino. Cabe-nos proclamar o Evangelho de Cristo, suficiente para trazer paz tanto a eleitos como a ímpios. Mas, também, cabe-nos participar ativamente da vida social, política, econômica, sendo luz em meio à escuridão, a fim de que esses postos não sejam ocupados pelos agentes do mal, e, desta forma, como instrumentos de Deus, restringir-se a injustiça. 

Para que a justiça prevaleça.

Nota: 1- Ao invés de se buscar uma "justiça social" segundo o padrão revolucionário marxista, os cristãos deviam buscá-la na Escritura, através da Lei Moral. Deus deu-no-la, não o manifesto comunista de Marx, a teologia da libertação ou a missão integral.
2- Esta tentativa visa ordenar, ainda que sem o conhecimento necessário, alguns pensamentos que tenho sobre a validade e aplicabilidade da Lei Moral para os nossos dias. Há opositores que dirão ser impossível. Digo, porém, que impossível é qualquer tentativa de se aplicar a justiça à margem da Lei Moral. Ela é o padrão definitivo e perfeito da vontade absoluta de Deus para os homens; que pela queda ficaram impossibilitados de estabelecer e até mesmo compreender o conceito de justiça.
3- Ainda que possa parecer, este não é um texto reconstrucionista, no sentido de que eu acredite na livre-vontade do homem em se submeter à Lei Moral, para todos vivermos num mundo de completa paz. Apenas considero que o cristão deve levar à prática, através de providências concretas, o estabelecimento da Lei Moral como o padrão de justiça, e, assim, trazer paz aos que querem paz, e punição aos que se opõem a ela.
4- O fato de não ver, ler e ouvir noticiários diários não implica em indiferença intelectual. Prefiro selecionar minhas fontes, e de certa forma, diversificá-las. Qualquer um poderia saber o que acontece hoje, lendo o jornal de cinquenta, cem anos atrás. Pode ser um exagero, mas não tão distante da realidade.

24 comentários:

Anonymous disse...

"Ainda que possa parecer, este não é um texto reconstrucionista, no sentido de que eu acredite na <> do homem em se submeter à Lei Moral".

Eu li algumas coisas sobre a teonomia de Rushdoony, mas mesmo assim não me declararia teonomista rs. Sobre "reconstrucionista", ou melhor sobre pós-milenismo, eu me vejo mais inclinado a ela. Eu não sei como um amilenista pode interpretar bem aqueles textos que apresentam pessoas morrendo aos 100anos, etc.

Agora, não dá mais pra aguentar essa besteira forçada de socialismo em todo lugar.

Matheus M.

Oliveira disse...

Caro Jorge

Parece o Rousas Rushdooney escrevendo... risos...

Certamente ainda não é um texto reconstrucionista pois lhe falta o viés "otimista" da escatologia pós-milenista preterista moderada.

Mas não está longe...
Já tens todos os cacoetes:

- Boicota a mídia pessimista, humanista e apologista do que pior acontece de ruim no mundo (Eu faço a mesma coisa. As notícias do mundo eu leio na internet e a partir de tópicos eu seleciono as leituras mais detalhadas - Mas concordo contigo, são bem poucas pois "não há nada de novo debaixo do céu...");

- Questiona a figura do sistema legal constituicional humanista não subordinado para com a Lei de Deus;

- Já percebeu que a ética tem que ser de participação ativa no mundo visível e teonômica levando os valores do Reino para todos os postos da sociedade, evitando que eles sejam ocupados pelos agentes do mal (este é para mim O PRINCIPAL insight que todo cristão deveria ter em relação ao Reino);

- etc...

Falta pouco para te tornares um reconstrucionista.

continua...

Oliveira disse...

continuação...

7. Se o Estado não tivesse assumido o Sistema da Seguridade Social, hoje pelo menos, as igrejas e comunidades não teriam dado conta de assumir tal tarefa (para citar um exemplo);

8. A discussão sobre socialismo e capitalismo vou calar, pois não quero polemizar o assunto agora, mas vejo podridão nos dois sistemas mas também vejo elementos positivos nos dois sistemas, e quando RR escreve sobre o assunto parece demonizar totalmente o socialismo... coisa que eu acho um pouco exagerada. A fonte realmente é espúria (marxismo comunista), mas a preocupação de se ter uma gestão mais social é válida;

9. A questão sobre aposentadoria é um detalhe, lembro vagamente que ele combatia tal paternalismo... mas lendo o pentateuco vejo indícios principiológicos para a instituição deste formato digamos previdenciário.

Mas enfim, considero a proposta reconstrucionista a melhor das melhores, passando pela trilha abaixo que acho PERFEITA e para a qual você parece estar andando a passos largos (o que muito me alegra):

1 - Ética Teonômica;
2 - Escatologia pós-milenista preterista parcial;
3 - Apologética pressuposiconalista;
4 - Soteriologia Monergista;
5 - Visual pactual de Reino.

Estou no mesmo caminho.

Já muita coisa do item 2 e 4.
Mais ou menos alguma coisa do item 1.

Pouca coisa do item 3 e 5.

continua...

Oliveira disse...

continuação...

As leituras são mortais, não é mesmo? A medida que lemos, se deixamos a teimosia de lado, vamos nos rendendo não é mesmo?

Agora divangando um pouco sobre o que escreves:

1. Ainda não és totalmente teonômico uma vez que ainda faz apenas questão da Lei Moral (rejeitando assim os outros aspectos da lei como sendo também eternos). Serás totalmente teonômico quando defenderes com unhas e dentes que também a proposta de Lei Civil apresentada por Deus para Israel (antigo) é também um modelo de Lei Civil, pelo menos enquanto princiológica para todas as Leis Civis de todos os povos em todos os tempos;

2. Os jornais de hoje são tão ruins pois eleitos verdadeiros se omitem em serem donos de redes de TV e criarem uma TV que seja inteligente, alternativa, de melhor qualidade e que não seja apenas de programação evangelical e clipes gospeis um atrás do outro "ad eternum";

3. As novelas são de inspiração espírita, pois autores cristãos não se habilitam;

4. Os jornais são humanistas e insuportáveis pois os jornalistas cristãos são cristãos somente dentro da igreja, e no dia-a-dia do jornal não se contrapõem ao editorial proposto, até porque eles na sua maioria são cristãos humanistas também e não sabem o que fazer a não ser repetir também a ladainha que "o mundo está no maligno e o crescimento do mal é crescente... etc... etc... etc...";

5. Eu tenho AINDA algumas discordâncias do que Rousas Rushdooney escreve sobre o Estado Forte, sobre Socialismo, sobre Capitalismo e sobre Aposentadoria, mas fica para uma outra oportunidade, pois acredito que ainda li pouco do que ele escreveu para discordar logo de cara;

6. A minha dúvida sobre o Estado Forte, é que entendo que não há problema em o Estado ser Forte ou Mínimo, o problema está no fato de Estado estar subordinado a um modelo Legal que não se subordine à Lei Moral. Afinal a meu ver as responsabilidades do Estado delimitadas pela Escritura não são taxativas, mas principiológicas e exemplificativas;

continua...

Oliveira disse...

continuação....

E estes jornais e programação de TV ridículas de hoje (pelo menos a programação aberta) simplesmente mudarão pois o próprio povo mudará de canal optando pelo outro paradigma de TV ofertado, criado e divulgado por eleitos sistematicamente produzindo cultura subordinada aos valores cristãos.

Um exemplo imperfeito: Mesmo fazendo vista grossa para muita coisa, para o bem ou para o mal, a minisérie Ester produzida pela Record, foi um chute mortal na programação espirita da Globo, e uma amostra grátis do que poderia ser feito se mais e mais soldados do Reino desistissem de serem pastores de igreja (apenas) e percebesse que foram chamados para serem missionários-jornalistas, missionários-cientistas, missionários-esportistas, missionários-escritores, missionários-cineastas, missionários-professores, missionários-políticos, missionários-pais, etc, etc, etc, etc... todos atuando tecnicamente e socialmente onde quer que estejam, e sistematicamente e implacavelmente levando os valores do Reino para a prática diária do jornalismo, da pesquisa científica, para o esporte, para a literatura, para o cinema, para a educação, para a política, para a educação familiar e o casamento, etc, etc, etc, etc....

Como a seara é grande....
Como faltam obreiros....

Como são pessimistas os soldados do Reino...
Parece que não acreditam na vitória ou pela menos na sua capacidade de salgar e tirar o sabor insuportável do mundo podre que o cerca.

A perspectiva reconstrucionista e teonômica é incrivelmente arrebatadora e apaixonante para mim.

Grande abraço!

PS: Não entendo como você que a perspectiva reconstrucionista implique em acreditar que a livre-vontade do homem possa se submeter à Lei Moral. Reconstrucionistas são reformados e não acreditam na livre-vontade autônoma, mas sim que Deus irá mover os corações dos homens e eles serão atraídos (não arrastados) para se submeterem à Lei Moral por iniciativa "própria". Não é implantação do Reino via sistemas humanos, mas é implantação do Reino a partir do crescimento de mais e mais eleitos atuando teonomicamente nos meios onde vivem.

PS: Ignore os erros de português. Vou publicar sem revisar a digitação...

Oliveira disse...

continuação...

Mas o que li já foi suficiente para me dar uma doce espectativa, de quando eu terminar esta caminhada e dominar estes conceitos teológicos, filosóficos e fundantes (fundamentais e de base para a fé e lógica cristão - bíblica) eu diria que serei um soldado pronto para o combate do Reino.

Quando o número de soldados com esta bagagem for numericamente expressivo, entendo que "maré" vai virar.

Seu texto vem nesta direção.
Trazer reflexão para que vários entendam que o Reino precisa não ser só filosófico, mas de efeito prático no contexto onde se vive.
Lembro de já, lê-lo faz algum tempo e lentamente estou percebendo que você está sendo consumido por esta preocupação.

A falta de tempo vai dispersando as leituras corretas, mas vamos seguindo em frente.

Acredito que estamos no caminho certo.

"Venha a nós o Teu Reino e seja feita a Tua vontade, assim na terra como no céu...".

Na terra e no céu, dá uma perspectiva dupla de realidade do Reino tanto aqui quanto lá, e não somente lá, e aqui ficando nas mãos do maligno ou dos que você chama de "agentes do mal".

Mesmo quando os eleitos sejam poucos, eles não devem abrir mão de conduzir a sociedade, o pensamento, a cultura, a política, a economia pois o sal é para salgar.

Agora quando os eleitos forem muitos (no futuro - perspectiva pós-milenista otimista), então vai ser muito mais durao para os "agentes do mal".

Eles terão que se disfarçar de "virgens loucas".

continua...

Paulo Brasil - Atraves das Escrituras disse...

Irmão,

excelente o texto.

quanto à participação na vida política, não acredito que a Igreja tenha esse propósito.

Mas os homens maus e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados.2Tm 3:13

Jo 15:19 Se fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.

2Tm 2:4 Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra.



Em Cristo.

Helvecio.p disse...

Caro irmão Jorge,

abordagem difícil, inteligentemente construida, graças ao seu talento para escrever e sua clareza pra pensar que lh esão dons dados por Deus. Não concordo nem discordo, apenas louvo a sua capacidadeor possível.Parabéns, de novo, por tocar nesses assuntos que de modo algum relete alguém alienado, pelo contrário, de alguém sensível ao que acontece ao seu redor.Liás é um texto, não para arrematar críticos ou fãs, mas para trienar os ouvidos e as mentes a não se alienarem, sob o pretesto de serem crentes ou cristãos. Não somos do mundo mas devemos salgar esse mundo, mostrar um gosto diferene do que normalmetne prevalece parecendo ser o único sab Quando li disse comigo mesmo: esse texto merece estar em um dos jornais diários ou semanais, junto ao editorial ou opinião.

Jorge Fernandes Isah disse...

Matheus,

parece que finalmente os problemas para você postar os comentários foi resolvido, graças a Deus.

Bem, teonomia e reconstrucionismo é ainda um tema não tão claro em minha mente. Digo-me teonomista, porque a Lei dada ao povo de Israel por Deus é santa e perfeita, logo, cabível em todas as sociedades e culturas como a expressão máxima de justiça entre os homens. Por isso, advogo-a.

O reconstrucionismo prevê, assim como o pós-milenismo, que o mundo se converterá progressivamente a Cristo e ao Evangelho, ao ponto em que a Lei de Deus será consequência natural da submissão das nações a Deus [Natan, se estiver errado, corrija-me].

Como não creio, biblicamente, numa rendição total de todos os homens a Cristo [ainda que os pós-milenistas não a assumam totalmente], não advogo-o. Aqui entra a questão da livre-escolha dos homens ao teonomismo, no sentido de que será a consequência natural da conversão em massa ao Cristianismo.

Mas, para uma discussão mais aprofundada sobre o assunto, indico-lhe o blog do Natan, o "Reflexões Reformadas" e, até mesmo, um bate-papo por email com ele.

Quanto ao marxismo, a cultura ocidental está tão contaminada por ele que já nem percebe o abismo em que se encontra. E o pior é que a igreja cristã tem garantido o seu lugar bem no fundo do poço, iludida pelo antievangelho social, onde o homem é o redentor de si mesmo.

Cristo o abençoe, meu irmão!

Grande abraço!

Oliveira disse...

continuação...


A sociedade que sugeres implicitamente, aquela onde a Igreja (falo das pessoas e não das denominações, estas, as denominações NÃO DEVERIAM PARTICIPAR MESMO - JÁ O FIZERAM NO PASSADO E FOI PÉSSIMO), falo então da igreja invisível, se ela não participar e ocupar os espaços no mundo e se omitir, isto também já ocorreu, na Alemanha Nazista.

Os "agentes do mau" ocuparam os espaços, e então como um profecia que se auto-cumpre, veio a perseguição, o fim da liberdade e a maldade pura para toda a sociedade.

Se os bons cruzam os braços, os maus tomam conta.
Se os cristão se recusarem a ser políticos e tudo o mais, então canalhas se disporão a sê-lo, e farão leis que irão contra os valores cristãos (aborto, homofobia, etc...) e os cristãos para consolo vão "profetizar" que o fim está próximo....

Devem é participar e cumprir o IDE de Jesus que é DUPLO: Evangelizar (para arrependimento) e Ensinar as Nações (para aculturamente pelos valores cristão e pela Lei de Deus revelada na escritura).

Abraço!

Oliveira disse...

Caro

Vou apresentar uma outra abordagem interpretativa para os três versículos que apresentas.

Vou só apresentar, não vislumbro o debate, mas só para mostrar que existe uma outra forma de olhar além desta que sugeres implicitamente.

1. "Mas os homens maus e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo enganados..."

Veja que não diz que o mundo irá de mal a pior, mas sim que os homens maus irão... É diferente. Eu entendo que fala da ruína espiritual de cada homem, que vai sim de mal a pior a medida que a ira de Deus sobre ele permanece.

2. "Se fosseis do mundo, o mundo amaria o que era seu; mas, porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia..."

Veja que o mundo aqui, não é o mundo criado, mas o mundo do pecado ou seja o mundo dos reprovados. E este sempre nos odiará sejam eles maioria (no tempo de Cristo), seja hoje, seja no futuro (minoria, na minha ótica).
Jesus amou o mundo... este mundo que nos odeia? Não.
Na escritura mundo tem vários significados e o contexto dirá o que a palavra significa.
A medida que a conspiração do grão de mostarda cresce, a medida que a conspiração da levedação da massa cresce, o mundo dos reprovados continuará a nos odiar, mas o "mundo" maioria (que será de eleitos) passará a amar, afinal veja o que o texto diz sobre a levedação da massa, o texto diz que toda a massa será levedada.

3. "Nenhum soldado em serviço se embaraça com negócios desta vida, a fim de agrada àquele que o alistou para a grerra..."

Veja que se advogamos que política está incluída no termo "negócios" deste texto, então por coerência lógica todos os demais assuntos fora do Reino, também deverão estar. Isto que você faz para ganhar a vida (caso não sejas pastor - mas o membros da tua igreja seriam negociantes, etc...) tudo isto são negócios, então o professor deveria deixar o seu "negócio" de lado, o comerciante idem, etc e etc... e não somente o político. Seriam todos pastores (que passaria a ser o novo negócio para sustento destas pessoas), mas isto entraria em conflito com o texto "... e farão de vós negócio..." (e farão, não está escrito farei, logo não devemos fazer negócio da fé). O crente não teria como ganhar a vida. Entraria em conflito com o outro texto que diz "... cada um cuidando do seu próprio negócio...", as igrejas não teriam como serem sustentadas, pois são sustentadas pelo dízimo e ofertas dos negócios dos crentes. Pois bem, o que o texto quer dizer, a palavra chave não é "negócios", mas sim a palavra EMBARAÇADO. O texto é um alerta para contra os cuidados da vida, a ambição demasiada, o apego ao dinheiro, o apego as negócios além da preocupação normal e responsável... o texto em questão é um que junto com aquele outro dá a correta lista de prioridades ao eleito "Primeiro buscai o Reino e a sua justiça e depois as demais coisas vos serão acrescentadas..." O negócio é demais coisas, nos envolvemos somos responsáveis, atuamos neles com responsabilidade de numa ética de pespectiva teonômica, levando a eles os valores cristãos, mas em primeiro lugar sempre estará o Reino.

continua...

Jorge Fernandes Isah disse...

Natan,

O assunto teonomia/reconstrucionismo/pós-milenismo o deixa sobremaneira motivado. Sinceramente, gosto do que escreve e de como escreve, da sua paixão "otimista", do seu amor ao Evangelho, ainda que sua interpretação, em alguns casos, não seja a que considero ideal. Mas não tenho como não lhe agradecer por me mostrar muitas coisas que eu ainda não tinha olhos para ver, e que estou vendo, mesmo que continue não as aceitando [teimosamente, como você diz]. Deixo pública a minha gratidão a você, sabendo que somos edificados uns pelos outros no Corpo de Cristo. Portanto, a glória é exclusivamente dEle, somente dEle, nosso Senhor.

Este seu comentário daria uma outra postagem, em se tratando da diversidade de assuntos que você aborda. Nem é preciso retocá-la ou acrescentar-lhe algo. Farei apenas algumas observações:

1) Você diz que não sou teonomista por inteiro. No que concordo. Tenho de ler muito ainda para considerar-me um por completo, ainda que eu me considere um não tão completo [rsrs].
Quando falo da Lei Moral, estou falando também da Lei Civil, portanto, seria adequado que eu me referisse a ela como Lei Mosaíca. Apenas não o fiz para não confundir a proposta do texto com a Lei Cerimonial. Mas pode incluir na Lei Moral as Leis Cívis também. Assim creio.

2) Sobre socialismo, o simples fato dele se considerar o "salvador da humanidade" e promover a antireligiosidade [ainda que seus fundamentos estejam fincados em "fé no homem", o que não passa de um culto à criatura e, portanto, uma forma de religião], e a perseguição maciça, sistemática de cristãos onde foi implementado, já é suficiente para qualquer cristão verdadeiro afastar-se dessa ideologia demoníaca. E mais do que isso, combatê-la.

3) No item 9, estou próximo do 1, e 5, e considero-me de cabeça no 3 e 4. O 2 é que estou ainda distante, e nem sei se chegarei lá [rsrs].

4) Realmente a falta de tempo tem sido um entrave e, no pouco que tenho, ainda ando a gastá-lo mal e porcamente. Sabedoria... é isso que devemos pedir a Deus para sermos producentes, inclusive, no gasto do nosso tempo.

Por hora, é só!

Cristo o abençoe, meu irmão!

Grande abraço.

Jorge Fernandes Isah disse...

Paulo,

anda sumido...

Uma das características do Calvinismo é a de tirar o crente de dentro da igreja e colocá-lo no mundo, influenciando-o, salgando-o, iluminando-o.

No período pré-reforma, quem queria servir a Deus ia para mosteiros e ficava recluso por toda a vida, aparecendo em público apenas nas cerimônias religiosas. A reforma trouxe de volta a visão evangelística do crente saindo ao mundo para proclamar o Evangelho. É após ela que ressurgem as missões; e o desenvolvimento das ciências, das pesquisas, do ensino, do surgimento de universidades, centros de pesquisas, da arte, etc, tudo para a glória de Deus. O princípio era o de que Deus seria glorificado em tudo, na vida completa do crente, e não apenas nos momentos em que ele participava das celebrações eclesiásticas.

É claro que, entre o período da Igreja Primitiva e a Reforma, a igreja de Cristo não esteve morta ou adormecida, ela agiu sempre, ainda que em menor escala, não tão visível. O que a reforma trouxe foi visibilidade e estímulo para que os crentes saíssem do "casulo" e fossem ao mundo em tempo integral proclamando e vivendo o Evangelho.

Por isso, creio devemos ter em mente que, se abandonarmos a política, estaremos deixando-a nas mãos dos ímpios, desonestos e aproveitadores que a usarão para atingir os objetivos do seu mestre, o diabo. E assim será em qualquer esfera da vida, onde não tiver um crente agindo ativamente segundo os padrões do Evangelho, haverá um ímpio agindo ativamente segundo os padrões do antievangelho. E, convenhamos, Satanás tem todos os defeitos e pecados, mas ele é obstinado e incansável na propagação do mal.

Por exemplo, William Wilbeforce, lutou incansavelmente no parlamento inglês pela abolição e o fim do tráfego de escravos. Da mesma forma, John Newton, ex-traficante de escravos, lutou pelo fim do escravagismo. E muitos outros colaboraram e defenderam princípios bíblicos de justiça social.

A questão é: onde não houver a luta pela justiça, a injustiça sempre ganhará.

Entendo que os versículos usados pelo irmão não nos excluem de lutar por um mundo melhor, não através das diretrizes humanistas; não pelos valores mundanos; não pela mentira, nem pelo engano; mas pelo Evangelho que leva vida onde há morte, alegria onde há tristeza, consolo onde há sofrimento, esperança onde há desilusão. É claro que tudo parte do novo-nascimento, sem o qual o homem estará irremediavelmente perdido. Mas acredito que Deus, ao instituir a Lei Moral, o fez também para o ímpio, para que haja justiça social e a injustiça seja restringida.

Grande abraço, meu irmão!

Cristo o abençoe!

Jorge Fernandes Isah disse...

Helvécio,

Espero que reflita melhor e concorde, não com o que digo simplesmente, mas com o papel que o crente tem no mundo e que nos é explicitamente exigido na Escritura.

Entre uns e outros, apenas a Palavra está certa. E você mesmo confirmou-a, ao citar o trecho em que Cristo nos exorta a salgar e iluminar o mundo. E, partindo-se da proclamação da graça e misericórdia de Deus, que culminou com o sacrifício de Cristo na cruz, podemos prosseguir com o trabalho de espalhar justiça no mundo, sendo ativos em todas as áreas ao invés de nos submeter-mos placidamente à injustiça.

Parabéns pelo trabalho que vem desenvolvendo em seu blog, o de discutir vários temas. Sabe que não concordamos em algumas coisas, mas a discussão é fundamental para que a verdade prevaleça.

Grande abraço, meu irmão!

Cristo o abençoe!

MINISTÉRIO BATISTA BERÉIA disse...

Meu amigo Jorge,
excelente texto, oportuno e direto, que Deus continue lhe abençoando para continuar escrevendo e vivendo o que escreve.
Fique na Paz!
Pr. Silas
PS: Estou mudando o meu título de eleitor para BH para votar em você (rs).

Jorge Fernandes Isah disse...

Pr. Silas,

mais uma vez, obrigado pela generosidade, e pelas orações.

Quanto à transferência do título, será um bom motivo para o irmão me visitar e passar alguns dias aqui. Poderemos conversar longamente sobre muitas coisas, sem ter de esperar a eternidade para fazê-lo.

Quanto a votar em mim, seria um desperdicio, já que não sou e nem serei candidato a nada. Mas um ótimo motivo para sua presença aqui seria orarmos para Deus levantar homens fiéis ao Evangelho, e que representem os princípios bíblicos na magistratura, no legislativo e no executivo do país.

Vamos começar quando?...

Cristo o abençoe!

Grande abraço, meu irmão!

Paulo Brasil - Atraves das Escrituras disse...

Amados,

tenho aprendido amar na divergência de opiniões.

Vejo que há visões que consideram a vida política semelhante a profissões, preciso respeitá-las.

Procuro sempre o discurso cristão com citação das Escrituras. É luz para meus pés e lampada para meus caminhos.

A história tem lançado luz sobre todas as perspectivas, assim sei que a trilha de santidade se fará pela Palavra ou forçada pela história.

Espero, se a história me provar o contrário, ser sábio para reconhecer meus equívocos e descansar na bondade do Altíssimo.

A Leitura do Salmos 131 tem ensinado meu coração, louvo ainda mais o Senhor.

A Ele toda a honra, louvor e glória eternamente.

Em Cristo.

Ao Amado Oliveira meu e-mail é brasilpsa@gmail.com

Oliveira disse...

Caro Paulo

O meu e-mail é natan@monergismo.com
Fique a vontade para me escrever, caso achar necessário.

Divergências de opiniões sempre existirão.
Nem considero o espaço do Jorge como um local de debates mas um local de troca de correspondências.

Sempre que posso eu fujo dos debates, principalmente dos mais acalorados.

Na perspectiva pós-milenista a história não é bom argumento, pois vivemos apenas uma fração da duração do Reino que se inicou na cruz ("Arrependei-vos pois é chegado o Reino dos Céus...").

Nossas vidas são muitos curtas e o pedaço que passamos na história é uma fração de segundo no olhar de Deus em perspectiva fora do tempo ("Para Deus 1000 anos é como um dia...").

Mas ambos, eu e você, depois da nossa morte, certamente diante do Senhor seremos sábios (graça Dele para nós) e reconheceremos nossos equívocos e descansaremos Nele.

Caro, longe de mim a soberba de coração, espero sinceramente que não tenhas esta impressão de mim apenas lendo minhas cartas.

Eu não sou ninguém meu caro.
Nem desejo ser.
Quando falo de política etc... não significa que eu deseja ser tal figura, eu nunca vou ser político ou candidato, não me sinto vocacionado para isto, mas isto não quer dizer que Deus não possa vocacionar outros.

O Salmo 131 não é um convite ao desconhecimento.

As coisas reveladas na escritura estão ao nosso alcance, e foram escritas para o nosso estudo e constante meditação o Salmo 1 afirma isto. Jesus aos 12 já estava impregnado desta ocupação.

Mas sim, devemos esperar no Senhor com confiança, mas esta espera é uma espera ativa, não significa cruzar os braços, esperamos na vitória (que parece atrasar, devidos aos demandos da igreja visível e das coisas horríveis que ocorrem no mundo no atual momento), mas enquanto esperamos no Senhor, como servos fiéis devemos agir no contexto onde Deus nos colocou.

O Salmo 131 é uma alerta contra a ambição desmedida que leva sim a soberba.

Sinceramente não vejo como sendo nem o meu caso nem o seu.

Grande abraço!

Jorge Fernandes Isah disse...

Natan e Paulo,

sintam-se a vontade para debater aqui, porém, acho que seria melhor vocês se conhecerem um pouco mais visitando um o blog do outro e trocando comentários e emails. Digo isso, porque parece que há um "clima" entre vocês [desculpe-me se estiver enganado], o que pode ser dissipado com um bom papo virtual.

Tenho divergências teológicas com ambos, mas isso não me impede de amá-los, orar por vocês e suas famílias, nem de admirá-los e respeitá-los. Garanto que temos muito mais pontos em comum do que discordantes. Mesmo assim, conversamos amigavelmente, mesmo no calor da disputa.

Não estou dizendo que vocês ultrapassaram qualquer limite, não é isso. Vocês mantêm e sempre mantiveram uma educação exemplar tanto aqui como nos seus blogs, como em outros lugares onde nos encontramos. Apenas acho que vale a pena um conhecimento melhor entre ambos, e, garanto que os dois sairão ganhando.

É apenas um conselho, não um puxão-de-orelhas, até porque, ninguém fez por merecê-lo. Talvez um conselho tolo, desnecessário, mas dado no amor de Cristo.

Grande abraço, meus irmãos!

Cristo os abençoe!

Oliveira disse...

Não há absolutamente nenhum clima.
Fiquem tranquilos.
E mes desculpem os meus possíveis excessos.

Urbano Rural disse...

Olá Jorge, dei uma passadinha por aqui e notei que a leitura de seu blog não é - e não pode ser - rápida. Precisa, como se diz no 'campo-rural', ruminar, o quê não me foi possível hoje. Mas I'll be back! à lá Schwarzenegger.
Precisamos entender que o mal avança na medida em que pensamos que ele não vai avançar e, portanto, não fazemos nada contra ele. É como aquele matinho que nasce no meio da horta. Se achamos que ele não vai vingar e não o extirpamos, quando menos esperamos, ele suplantou a hortaliça e o quê plantamos definha a olhos vistos. Teremos que comer o mato, resultado da nossa omissão.
Observo que a apostasia precede a chegada do iníquo. Portanto, parece-me que, enquanto a Igreja estiver fiel à Palavra e grande em quantidade e qualidade ele não terá chance. No momento em que a Igreja tornar-se apenas a Filadélfia - pequena e fraca, embora fiel e perseverante - ele vem, mas esta Igreja será guardada da hora da provação.
Jorge, sê forte e corajoso, pois os covardes não entrarão no Reino de Deus. Nesse ponto concordo com a Baby do Brasil: "No céu só entra casca-grossa".
Não sei - ainda - como linkar seu blog no meu do Wordpress (sou bem toupeira nisso), mas pretendo fazê-lo brevemente.
Visite também o profetaurbano.blogspot, de um grande amigo e irmão na fé. Excelente para exercitar neurônios.

Obrigado pela visita ao meu humilde blog. Senti-me honrado. Abração fraterno!

Jorge Fernandes Isah disse...

Euclides[Urbano/Rural],

obrigado por sua visita, comentário, e por nossa conversa via email.

Ainda que você pareça não ter lido completamente este meu texto, apreendeu o que quis dizer. Realmente, enquanto não lutarmos pelo bem e a justiça, o mal e a injustiça avançarão sem maiores problemas. E o fato de Deus estar no controle, e de nada acontecer sem que seja a Sua vontade, não nos absolve da culpa por negligência, omissão e descaso com o Evangelho e o Reino. E, como você exemplificou tão bem, seremos obrigados a comer mato que não plantamos, mas deixamos crescer.

Quanto ao Profeta Urbano, do Edson Camargo, está linkado aqui ao lado, na seção, "obrigatório", onde o seu "Palavradas" brevemente estará.

Cristo o abençoe!

Um grande abraço, meu irmão!

Mizael Andrade Reis disse...

Caro Jorge,

Texto excelente, digno de ser ruminado repetidas vezes, no afã de absorver seu conteúdo riquíssimo. Gostei do jeito filosófico como foi tratado verdades inamovíveis.

Deus seja Louvado.

Graça e Paz
Mizael Reis

Jorge Fernandes Isah disse...

Mizael,

obrigado pela visita e comentário.

Leio suas intervenções sempre no Cinco Solas, das quais gosto muito, exatamente pela biblicidade e propositismo.

Cristo o abençoe!

Abraços.