Por Jorge Fernandes Isah
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Sobre o PRTC leia:
Sabe o que mais me assusta? É ver que os opositores do projeto do partido não contra-argumentam ou tecem contra-propostas ao projeto, demonstrando um sincero e real desejo de refletir quanto ao que ali está exposto, e de buscar reais soluções para os problemas atuais; mas simplesmente o rejeitam por conter algo que está em extinção nos tempos pós-modernos: a certeza e a verdade bíblicas.
Parece que o grande problema de todos é ver aplicado, hoje, aquilo que Deus estabeleceu como santo, perfeito e sábio eternamente: a Lei Moral. Por isso, a rejeição pura e simples não ao projeto do PRTC, mas ao próprio Deus, ao recusarem a sua Palavra. Ou alguém duvida que Deus é santo, perfeito e justo? E que a sua Lei é santa, perfeita e justa? Quer replicar a Deus, ó homem?, já dizia Paulo aos insubordinados e insensatos murmuradores e detratores da verdade. Leia a Escritura, e verá que Cristo e os apóstolos não revogaram a Lei, mas declararam o seu caráter divino e perene. O homem é que se corrompeu ao ponto de não mais ouvi-la, fez-se surdo, e cavou para si mesmo um enorme abismo que o mantém preso ao pecado, à rebelião, e distante da obediência e santidade.
Não percebem a implicação prática do que estão negando, e das conseqüências letais para o homem. Não ao criminoso, não ao imoral, não àquele que vive por e para combater os princípios bíblicos, mas para aquele que se diz defensor do Cristianismo e se opõe exatamente por estar com a mente contaminada pelo “deus” deste século. Os reflexos estão aí para todos verem: somos reféns do crime, da bandidagem, da imoralidade, da perversão, e de tudo o que Deus abomina; mas parece que é mais apropriado defender o mundo que o Evangelho, as trevas ao invés da luz.
Esse tipo de atitude seria normal para um não-cristão, mas cristãos se mostrarem tão desatinadamente contrários à ordem e obediência aos princípios bíblicos, faz-me questionar que tipo de cristãos somos. Cristãos que pregam uma autonomia humana e o desprezo à autoridade divina? Cristãos que se escondem ou escondem seus reais interesses por trás da desobediência? Cristãos que dizem amar e defender a fé cristã mas cerram fileiras com os inimigos de Cristo, e combatem a Palavra? Somos mesmos cristãos? Ou estamos brincando de sê-los, enganando a nós mesmos?
Realmente, não sei onde isso vai dar, mas alegra-me que o Tiago Vieira doInternautas Cristãos esteja bancando a idéia, na qual tem o meu apoio. Posso não concordar com um ou outro ponto defendido por ele [e nem mesmo sei se não concordo. Primeiro terei de meditar no que me é aparentemente discordante], mas é essa coragem cristã que devíamos ter, a coragem de lutar pelos valores, pelos princípios, pela moral e ética cristã. De outra forma, para que estamos aqui? Deus não nos chamou para a covardia, para a omissão, para sermos cristãos relapsos e desinteressados. Ele nos chamou para a luta, e nossa luta não é contra a carne, mas contra as hostes demoníacas, as forças das trevas que têm enganado, cegados e feito discípulos em todas as áreas e esferas da sociedade, e o que é pior, dentro da própria igreja, diante da aceitação passiva daqueles que se dizem soldados de Cristo, mas são espiões inimigos. Com isso, quero dizer que por trás de todas as propostas anti-cristãs estarão as forças do mal, materializada em seus servos e discípulos, e em suas corrupções e leviandades. Foi o que o Senhor Jesus disse aos faríseus: "Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira.Mas, porque vos digo a verdade, não me credes" [Jo 8.44].
Porém, sei que tudo está debaixo da autoridade e do controle ativo de Deus, e que nada do que está acontecendo agora é sem propósito. Talvez Ele esteja levantando um povo que o reverencie, glorifique e seja obediente. Talvez esteja separando o joio do trigo. Talvez esteja trazendo sobre nós, os seus santos, as lutas, perseguições e mortes que os primeiros irmãos e muitos outros depois sofreram por amor do seu nome. Realmente não sei, nem é importante saber. Na verdade o que importa é cada um de nós assumir a sua responsabilidade, tomar a decisão correta e deixar de brincar com o que temos de mais importante: o Evangelho, o qual deveria ser a palavra derradeira e final em nossas vidas, e tem se tornado num mero adereço, um “patch” colado à pele que de nada serve para lançar em nossos corações o amor, o zelo e o interesse pela mensagem de Cristo.
Bastam as promessas do mundo. Que jamais serão cumpridas, que forjam uma falsa esperança, em que o objetivo é a destruição e a morte, por que o seu mentor é assassino e mentiroso... e puxa, como ele engana e mata... e você ainda quer permanecer ao seu lado? Não se engane, pois não é possível servir a dois senhores, "porque ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro" [Mt 6.24]. Não há muro para se subir na vida. Ou se está de um lado ou do outro. Como o Senhor disse:"quem comigo não ajunta, espalha" [MT 12.30].
Deixo a pergunta: você ajunta com o Senhor? Ou está a espalhar o antievangelho?
A resposta dirá de que lado está. Se não quiser responder, não precisa. A não-resposta já é uma resposta... de que o inimigo, em sua vida, venceu.
Nota: 1- Esta postagem, originalmente, seria um comentário na página do PRTC, mas como ficou extensa; considerei melhor postá-la aqui, colocando o lin
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